O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) assinou nesta terça-feira (8) três portarias que marcam o início formal dos trabalhos da transição de governo em Brasília. Um dos documentos nomeia três coordenadores para a transição: Aloizio Mercadante, coordenador do grupo técnico do gabinete de transição; Floriano Pezaro, coordenador-executivo do gabinete de transição; Gleisi Hoffmann, coordenadora da articulação política do gabinete de transição.
Alckmin também anunciou os componentes de dois grupos técnicos. Os nomes escolhidos para o grupo de economia são André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Persio Arida. Para assistência social foram escolhidos Simone Tebet (MDB), Márcia Lopes, Tereza Campello e André Quintão
Os trabalhos acontecem no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), espaço destinado a abrigar a equipe que vai preparar as primeiras medidas a serem adotadas pelo governo do presidente eleito Lula.
Alckmin é o coordenador-geral da equipe de transição. O local, que fica a cerca de sete quilômetros do Palácio do Planalto, abriga transições de governo desde 2002.
Por lei, o futuro governo tem direito a 50 cargos remunerados para a equipe de transição, mas também pode contar com trabalhadores voluntários. O PT estima que mais de 100 pessoas atuarão no CCBB até a posse de Lula, em 1 de janeiro de 2023.
O atual governo montou estrutura no CCBB com gabinetes para Lula, Alckmin e outras 15 autoridades, além de salas de reunião e área de coworking.
Alckmim deve participar também das discussões da equipe de Lula com parlamentares para abrir espaço no Orçamento de 2023 capaz de bancar promessas do presidente eleito, como a manutenção do Auxilio Brasil em R$ 600.
(Com G1)