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26/04/2024



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Aplicativo mapeia frota de veículos elétricos no Brasil

 Aplicativo mapeia frota de veículos elétricos no Brasil

O Brasil tem 100.276 veículos elétricos rodando, segundo o site NeoCharge, que criou um aplicativo para mapear este mercado no País. Sete estados concentram a maioria dos automóveis em circulação (72%). O primeiro lugar fica com São Paulo, que abriga 32,91% da frota nacional. Distantes da primeira posição, estão Minas Gerais (7,99%), Rio de Janeiro (7,33%), Santa Catarina (6,89%), Paraná (6,74%), Rio Grande do Sul (5,54%) e o Distrito Federal (4,55%). Em relação aos modelos mais vendidos, os híbridos da Toyota estão no topo do ranking, e somam 60 mil unidades comercializadas. Depois vem a Volvo, com 15.325 carros emplacados, e na sequência estão a BMW (6.247), Lexus (3.450), Porsche (2.749) e Ford (2.619).

 

Vento a favor (I)

Uma das empresas pioneiras no Brasil na exploração da energia eólica, a Casa dos Ventos ganhou uma sócia estrangeira. É a petrolífera francesa Total. Segundo reportagem do Estadão, o grupo internacional comprou cerca de 35% do capital da companhia brasileira. O volume de dinheiro envolvido no negócio não foi divulgado e pode variar de R$ 3 bilhões a R$ 4,2 bilhões. A Casa dos Ventos tem um parque gerador com capacidade para produzir 6,2 gigawatts (GW).

 

Vento a favor (II)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta semana a operação comercial de novas usinas eólicas, que somam 36,5 megawatts (MW) à rede de distribuição. Os parques geradores ficam na Bahia e no Piauí e pertencem à Renova Energia, Votorantim e Omega.

 

Sol a pino

O Brasil possui 1,2 milhão de sistemas solares de energia conectados à rede elétrica. O volume de geração alcança 14 gigawatts de potência, superando a capacidade da hidrelétrica de Itaipu. No País, os cinco primeiros estados em capacidade instalada de placas fotovoltaicas são Minas Gerais (2.128,7), São Paulo (1.814,9), Rio Grande do Sul (1.539,2), Mato Grosso (843,8) e Santa Catarina (739,7). Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), que assinou convênio com a Caixa Econômica Federal para criação de uma linha de crédito que pretende estimular a implantação de mais painéis fotovoltaicos no País.

 

Efeito estufa

Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE) o volume de emissões de CO2 a partir do uso de combustíveis fósseis vai crescer 1% em 2022. É uma carga que acresce mais 300 milhões de toneladas ao volume que vem sendo despejado na atmosfera, mas bem menor que a de 2021, quando foram lançados 2 bilhões de toneladas de gases causadores do efeito estufa a partir da queima de petróleo, gás e carvão. A estimativa da AIE é de que o mundo vai emitir 33,8 bilhões de toneladas de gases poluentes até o fim deste ano, e cerca de 85% disso são provenientes do uso de combustíveis fósseis.

 

Baixa medição de emissões

Apenas 10% das empresas entrevistadas pela consultoria BCG informaram fazer a medição de suas emissões de gases de efeito estufa atendendo às referências globais (escopo 1, 2 e 3) em 2022. O percentual é um pouco maior que o verificado em 2021 (9%). Mesmo entendendo que é importante identificar formas de reduzir poluição, somente 12% dos executivos ouvidos consideram o escopo 3 – que envolve a cadeia de fornecedores e stakeholders externos – uma prioridade, apesar da grande maioria considerar que a maior parte das emissões da corporação têm origem externa. A pesquisa foi feita com 1.600 organizações de 18 países.

 

Recorde de poluição

Relatório divulgado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da ONU para estudos climáticos, revela que em 2021 as concentrações atmosféricas de dióxido de carbono alcançaram 415,7 partes por milhão (ppm) – ppm é o número de moléculas do gás a cada milhão de moléculas de ar -, as de metano chegaram a 1.908 partes por bilhão (ppb) e as de óxido nitroso alcançaram 334,5 ppb. Em comparação com o período pré-industrial, a evolução das emissões foi de 149%, 262% e 124%, respectivamente. Todos os números são recordes históricos.

 

Pasto degradado

Estudo do Centro de Bioeconomia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que aproximadamente 19% da área total do País – 160 milhões de hectares – é composta por pastos, e que mais da metade deste território (52%) apresenta algum nível de degradação, principalmente na Amazônia e no Cerrado. A conta para recuperar estas terras fica em quase R$ 400 bilhões. No Brasil, 95% da produção de carne bovina tem como origem animais criados em pastos.

 

ESG é mais que marketing

Denis Tassitano, principal executivo da SAP Concur para a América Latina, afirma que o grande desafio das organizações que adotam práticas ESG (sigla que em português significa Governança Ambiental, Social e Corporativa) é conseguir ferramentas para mensurar os resultados. “As práticas de ESG devem estar alinhadas à estratégia da empresa, que deve medir os resultados com métricas. Por isso, alinhar os objetivos à parte sistêmica é importante. É preciso comunicar ao mercado as metas e como a empresa chegou a elas, senão é só marketing”, adverte o gestor.

(Foto: Maxim Hopman/Unsplash)

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