O curitibano Leon Knopfholz, escritor, músico, dançarino e ativista de causas humanitárias, será homenageado pela Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture, em abril, em Paris, pelo conjunto de sua obra. A academia, que já premiou grandes nomes da música brasileira, como Martinho da Vila, reconhece não apenas as contribuições artísticas de Knopfholz, mas também seu compromisso humanitário e social.
A homenagem da academia francesa reconhece seu trabalho como artista, além de um agente de transformação, cujo legado transcende o mundo da arte e abraça os valores da humanidade.“Estou com o coração transbordando de emoção com a notícia desta honraria tão significativa. Este momento representa muito mais do que um reconhecimento individual, é a celebração de uma jornada dedicada à arte, à cultura, à justiça social e à busca incessante por um mundo mais belo e humano”, comemora Leon.
Sua história é marcada por uma metamorfose artística. Seus livros, como “Do Outro Lado da Mesa”, “Silentes Confissões” e “Poesias Mafiosas”, conquistaram prêmios literários e lhe renderam uma cadeira na Associação de Cultura de Curitiba. Na dança, Knopfholz se tornou um excelente praticante de Tango, Salsa e Zouk, liderando o grupo de dançarinos voluntários “Máfia do Tango”, que leva arte e alegria a creches, hospitais e eventos beneficentes.
Na música, vertente artística mais destacada de sua carreira, Leon desponta como compositor e também multi instrumentista. “O Que Restou?” constiui-se em uma balada que brinca com profundas questões existenciais sob um refrão simples. Em “O Seu Jardim” Leon proporciona uma melodia agradável e uma letra que lida com o cósmico. “Burra” confronta versos poéticos a um bordão minimalista. Em “Tio Hostil”, transforma um incidente no trânsito em uma lição cívica.“Mamma Slivfkin “ traz a possibilidade de vida após a morte, dentre outras.
Como presidente da B’nai B’rith do Paraná, organização judaica internacional, Knopfholz se dedicou à defesa dos direitos humanos universais, especialmente à memória do Holocausto. Ele ainda estende seu compromisso humanitário às ações em prol dos refugiados que buscam acolhimento no Brasil.
O Prêmio Anual é uma outorga entregue a representantes de diversos países como reconhecimento por suas contribuições à cultura internacional, especialmente aqueles trabalhos alinhados aos valores e princípios difundidos pela França. A premiação é um estímulo para que mais pessoas atuem de forma significativa na propagação da cultura e na colaboração para a transformação da sociedade.
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(Foto: Divulgação)