Em uma era em que as preocupações com a saúde mental estão cada vez mais presentes, surge a necessidade de se conhecer diversos caminhos e abordagens eficazes que promovam o bem-estar emocional. Diante desse cenário, a psicóloga Gabriela Borba, especialista em Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), comenta sobre uma ferramenta poderosa e que ainda não faz parte do dia de muitas pessoas: a atividade física.
A relação entre atividade física e saúde mental é um campo vasto de estudo e prática. Gabriela destaca a importância de entender como o exercício pode desempenhar um papel crucial na redução da ansiedade e depressão. “Ao longo dos anos, vimos que a prática regular de atividade física não melhora apenas a saúde física no controle de doenças como colesterol, obesidade, diabetes, mas também tem impactos significativos na saúde mental”, afirma Borba.
De acordo com estudos recentes, a atividade física regular, especialmente a aeróbica, é a forma mais eficiente de combater a depressão e a ansiedade, além de melhorar a autoestima e o humor. “O exercício físico libera endorfinas, conhecidas como ‘hormônios da felicidade’, que podem ajudar a aliviar o estresse e promover uma sensação de bem-estar geral”, explica a psicóloga.
Além disso, o engajamento em atividades físicas pode proporcionar um senso de realização e controle sobre a própria vida, fatores fundamentais na luta contra transtornos mentais. Outro ponto positivo é a interação entre as pessoas durante uma atividade em grupo, por exemplo. A socialização é uma forma de afastar a solidão e auxiliar mentalmente todo o grupo.
Segundo Gabriela, é muito importante que cada pessoa encontre uma atividade de sua preferência, que dê prazer, que seja agradável e sustentável a longo prazo. “O exercício físico não precisa ser visto como uma obrigação, mas sim como uma oportunidade de cuidar de si mesmo de uma maneira leve e descontraída”, finaliza.
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