O deputado federal Ricardo Barros (PP) vai tornar a sua legenda uma das mais fortes no Brasil. Ao contrário de outros anos, em que Barros era mais seletivo na escolha dos novos progressistas, o que se tem visto é uma estratégia mais agressiva e a busca de nomes fortes com chance de se eleger e ampliar a bancada.
No Senado, Barros fechou com Guto Silva, com grande chances de articular a majoritária com Ratinho Junior. Na bancada estadual, Barros já contabiliza as adesões de Luiz Claudio Romanelli, Artagão Junior, Jonas Guimarães, Alexandre Curi e Thiago Amaral. Na federal, trouxe o líder do governo municipal de Curitiba, Pier Petruzziello, e provavelmente Tião Medeiros. Sem contar a costura de novos nomes que fortaleceram a chapa de 2022.
Ricardo considera que haverá candidatos que fujam do PP. “É absolutamente previsível, agora que não tem mais coligação, tem regras novas, e as pessoas precisam se concentrar na hora de tomar essa decisão. Alguns partidos pequenos vão ficar combalidos com pouca representatividade. Quem apoia o governo está se alojando em partidos aliados, e quem é contra está buscando a posição que ficará mais confortável para si e para sua campanha”, explica.
Ricardo Barros tem feito costuras locais e também nacionais. Uma nova integrante pode ser a ministra da Agricultura, a deputada Tereza Cristina (União Brasil-MS). À frente do Ministério que interage com um segmento importante de apoio a Jair Bolsonaro, a parlamentar chegou a ser cotada para ocupar a vaga de vice na chapa de reeleição do presidente da República.