O deputado federal Ricardo Barros (PP) fez questão de reafirmar, nesta terça-feira (19), na Assembleia Legislativa do Paraná, que o partido tem um candidato ao Senado: Guto Silva. Em entrevista aos repórteres ressaltou que o nome de Guto Silva será homologado na convenção do dia 23, em Londrina. E disse que a intenção do partido é manter a candidatura, mas pode mudar caso haja um pedido do governador Ratinho Junior ou do presidente Jair Bolsonaro.
“Até o momento, não houve nenhum pedido nesse sentido, mas se houver o partido vai deliberar para decidir”, disse.
Para Barros, até o momento, “tudo está tranquilo” com as convenções. Segundo ele, o PP vai aguardar também para ver como se comportam os demais partidos em relação ao Senado, referindo-se às pré-candidaturas de Paulo Martins (PL) e Aline Sleutjes (Pros). Ele também aguarda para ver como se comporta a candidatura da esquerda, que, segundo ele, pode ser com Gustavo Fruet (PDT) ou Angelo Vanhoni do PT.
Barros considera que Sérgio Moro (União Brasil) está inelegível por problemas em sua filiação no União Brasil. Ele entende que a filiação de Moro foi anulada em São Paulo e não houve a filiação no Paraná. “Caso seja candidato, é provável que sua candidatura seja anulada”, disse destacando que até mesmo o PP poderá pedir a impugnação de Moro.
