O vereador Jornalista Marcio Barros (PSD) será o novo relator do crédito adicional suplementar, no valor de R$ 174 milhões, para o transporte coletivo de Curitiba. Após questionamentos a técnicos da Urbs, os vereadores se dividiram entre o parecer do relator, Osias Moraes (Republicanos), favorável ao trâmite do projeto de lei, e o voto em separado, de Indiara Barbosa (Novo), por mais informações ao Executivo.
Para resolver o problema um novo relator foi indicado nesta segunda-feira (23) pelo presidente da Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização, Serginho do Posto (União Brasil). Barros foi o escolhido e tem até esta terça-feira (24) para entregar novo relatório. O relatório entra na pauta da comissão na quarta (25/5).
Os vereadores da Comissão de Economia não falam abertamente, mas é grande a pressão da Prefeitura de Curitiba pela aprovação. No entanto os três vereadores contrários ao repasse querem mais esclarecimentos da Urbs. Tanto Indiara Barbosa e Flavia Francischini (União Brasil) como o novo relator, Márcio Barros, entendem que faltam dados sobre o números de passageiros. Querem, também, saber o destino do repasse estadual de R$ 60 milhões para o transporte coletivo. Também há questionamento do regime de urgência pela aprovação do crédito adicional.
Protocolado em 1º de abril, o crédito adicional suplementar pretende remanejar R$ 174.113.500 da Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Orçamento para o Fundo de Urbanização de Curitiba, gerido pela Urbs (013.00004.2022). É na justificativa da mensagem que o Executivo diz que R$ 132,4 milhões irão equalizar a diferença entre a tarifa social de R$ 5,50 e a tarifa técnica de R$ 6,3694, no exercício de 2022, e que R$ 41,6 milhões serão destinados a outras despesas do sistema.
Ao que tudo indica a aprovação do crédito não será fácil. Tudo vai depender da habilidade da Prefeitura em dobrar os três vereadores que estão resistindo em aprovar esse repasse.