O deputado federal Beto Richa (PSDB) reuniu-se, nesta segunda-feira (24), com o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, e os diretores da Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel), Donizete Tokarski e Carlos Eduardo Hammerschmidt.
O objetivo do encontro foi tratar da política nacional dos biocombustíveis, para reduzir a emissão de poluentes. Desde o último dia 1º, o nível de mistura no diesel subiu de 10% para 12% de biocombustível. O setor coloca-se também como instrumento para evitar novas altas de preços no mercado internacional de diesel.
“Uma das ideias é antecipar metas de acréscimo anual de um ponto percentual de biocombustível para conter os preços. Pelo acordo em vigor, até 2026 a mistura deve chegar a 15% no biodiesel”, destacou o deputado, que busca o equilíbrio entre sustentabilidade e preço justo para o consumidor final.
Como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o vice-presidente Geraldo Alckmin tem conduzido os entendimentos para a modernização da política de biocombustíveis. O Paraná acompanha atentamente as discussões porque sedia duas das maiores plantas industriais de produção de biocombustíveis: a Potencial, na Lapa, e a BSBios, em Marialva. Ambas utilizam soja como matéria-prima.
Hoje, essas indústrias atuam com capacidade ociosa de produção, que em alguns casos chega a 50%. “Além do aspecto econômico de estímulo à produção, temos o benefício ambiental da redução na emissão de poluentes do diesel”, afirma Richa. “A mistura do biocombustível da soja produz menos poluição.”
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