O presidente Jair Bolsonaro (PL) testa a corda. Tem esticado o quanto pode, o quanto quer. O ato com os embaixadores foi um exemplo. Falou mal do Brasil e do seu sistema eleitoral. Destratou todas as instituições e agora quis por em dúvida o modelo eleitoral brasileiro. Se fosse só isto, já era muito. Mas passou uma linha muito similar à qual o Delegado Francischini (União Brasil) ultrapassou. Divulgou fake news sobre as urnas, usando a TV Brasil.
Integrantes do Ministério Público Eleitoral (MPE) avaliam agora se o presidente descumpriu a legislação eleitoral ao convocar uma reunião com embaixadores estrangeiros, com transmissão ao vivo na TV Brasil, para atacar o sistema eleitoral brasileiro.
O fato é mais grave que o do Francischini. Mas é saber se o MPE terá coragem de penalizar o presidente. É neste temor que Bolsonaro se apoia e acredita que o manterá impune. Agora, qualquer avaliação já deixou de ser técnica e também não é mais política. Já virou briga de rua, o presidente fez o riscado no chão, agora é saber quem passa para o outro lado para enfrentá-lo.
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