São cerca de 30 mil eleitores brasileiros que moram nas cidades fronteiriças do Paraguai e que votam em todas as eleições. E em toda disputa eles cumprem o dever cívico, cruzam a fronteira pela Ponte da Amizade e votam em um candidato. E isto tem levado alguns políticos da esquerda e da direita a cumprirem agenda na região.
O lado de lá, tal como aqui no território brasileiro, está bem dividido politicamente. Recentemente teve convite de uma associação de brasiguaios para a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, ir para o Paraguai conversar com as lideranças. No entanto, o objetivo principal é contar com um nome que defenda os interesses dos migrantes brasileiros.
Os brasiguaios ainda sofrem com problemas fundiários, mesmo tendo comprado terras no Paraguai. E também têm dificuldades no escoamento de produção agrícola. Com um representante no Congresso, os brasiguaios querem obter ajuda de alguém que mobilize o Itamaraty, que os defendam nesses momentos.