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Brasil, que lidera no agro, não pode ter 33 milhões passando fome, diz Sérgio Souza

10/06/2022
Sérgio Souza

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, (FPA), deputado federal Sérgio Souza (MDB), comentou a notícia de que 33 milhões de pessoas passam fome no Brasil, segundo pesquisa do Instituto Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan).

“Muito triste essa notícia. Um país tão rico como o nosso, com excedente de produção, que fornece alimentos para mais de 200 países e abastece o mercado interno, não pode ter 33 milhões de brasileiros passando fome”, declarou.

Ainda , segundo o parlamentar, o alto custo da produção, o aumento do preço do petróleo e da logística, impactou muito no preço dos alimentos nos supermercados, na cesta básica, para o consumidor final. “Nós, da FPA, trabalhamos incansavelmente para reduzir o custo de produção agropecuária, que mais que dobrou, com a crise da Ucrânia e os efeitos da crise sanitária da Covid-19”.

Sérgio Souza complementa: “O setor agropecuário gera milhares de empregos, mas ainda não é o suficiente, precisamos também de políticas de estado que fortaleçam o poder de compra dos brasileiros, para garantir acesso à comida de qualidade e mais barata”, afirmou.

A agropecuária tem sido, nos últimos anos, um importante suporte para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Na avaliação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o PIB da agropecuária deve subir 2,4% neste ano, na comparação com 2021. A safra 2021/22 indica recorde de 291,07 milhões de toneladas de grãos. A agricultura foi e continua sendo um dos principais setores da economia.

“O setor tem se destacado por aumentar a contratação de trabalhadores, inclusive com formação superior, em meio a um quadro geral de desemprego, tanto que o número de pessoas ocupadas no campo já voltou aos níveis pré-pandemia”, destaca Sérgio Souza.
No terceiro trimestre do ano passado, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), o número de trabalhadores no campo chegou a 18,9 milhões, um avanço de mais de 10% em relação a um ano antes. Foi, além disso, o nível mais elevado em seis anos.

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