A disputa eleitoral em Campo Largo atingiu um ponto crítico, com o prefeito Maurício Rivabem e um grupo de vereadores enfrentando acusações graves de abuso de poder político. Rivabem e seus aliados correm o risco de perder seus mandatos e ficarem inelegíveis por até oito anos, caso sejam condenados pela Justiça Eleitoral.
O processo, movido pela Coligação “Campo Largo Merece Mais”, liderada por Christiano Puppi, envolve a tentativa de cassação do vereador Pedrinho Barausse, vice na chapa de Puppi. A coligação acusa Rivabem de orquestrar uma manobra na Câmara Municipal, com o apoio de vereadores aliados, para prejudicar Barausse após um áudio vazado em que ele criticava o prefeito. No áudio, Barausse chama Rivabem de “vagabundo” e “jaguara”, gerando uma reação que, segundo a coligação, foi desproporcional e politicamente motivada.
Entre os vereadores envolvidos estão João da Água (MDB), Genésio da Vital (MDB), Dr. João Freita (Avante), Luiz Carlos Scervenski Júnior (MDB), Germaninho (PSDB), Clea Oliveira (PSB), Márcio Beraldo (PSB), Leandro Chrestani (Solidariedade) e Alexandre Guimarães (PDT), todos acusados de se unirem a Rivabem para manipular o processo de cassação e enfraquecer a chapa adversária.
A coligação alega que a cassação de Barausse seria uma tentativa de desequilibrar as eleições em favor de Rivabem, utilizando o poder político de forma abusiva. A ação judicial eleitoral está tramitando sob o número 0600615-21.2024.6.16.0009 e, se as acusações forem confirmadas, todos os envolvidos podem perder seus cargos e serem declarados inelegíveis por até oito anos.
A decisão final da Justiça Eleitoral será crucial para definir o futuro político de Campo Largo e a disputa eleitoral que se aproxima.
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