O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba decidiu pelo prosseguimento do processo contra o vereador Renato Freitas (PT). O próximo passo é a oitiva das testemunhas indicadas pelo vereador. Essa fase está marcada para começar na próxima segunda-feira (28).
Freitas responde a procedimento ético-disciplinar instaurado na CMC a partir de cinco representações que alegam, principalmente, quebra de decoro.
Em sua defesa, Renato Freitas nega a invasão da igreja Nossa Senhora dos Rosários dos Pretos, no Largo da Ordem, em Curitiba. Em documento protocolado, o vereador pede o arquivamento do processo, alegando que o mesmo é “insubsistente, totalmente descabido e verdadeiramente temerário”.
As queixas contra Renato Freitas foram apresentadas pelos vereadores Eder Borges (PSD); Pier Petruzziello; Pastor Marciano Alves e Osias Moraes, ambos do partido Republicanos; e pelos advogados Lincoln Machado Domingues, Matheus Miranda Guérios e Rodrigo Jacob Cavagnari.
A invasão da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos aconteceu no dia 5 de fevereiro, durante protestos de repúdio ao assassinato do congolês Moïse Kabagambe. O vereador integrava a ação.