HojePR

OLIMPÍADAS/2024

Céline Dion volta ao palco depois de 4 anos e encerra cerimônia de abertura das Olimpíadas

26/07/2024

estadão

Embaixo de chuva, Céline Dion se apresentou no alto da Torre Eiffel na cerimônia de encerramento da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris nesta sexta (26), após mais de dois anos afastada devido a um diagnóstico da Síndrome da Pessoa Rígida. A canadense, falante de francês, interpretou Hymen A L’Amour, de Édith Piaf, acompanhada por uma pianista.

Laura Pausini, famosa cantora italiana, celebrou o retorno de Céline por meio de uma postagem no X (antigo Twitter) escrita em francês. “Minhas mãos tremiam e meus olhos lacrimejavam enquanto eu ouvia e via minha amada Céline Dion”, escreveu.

Início das dores

A cantora canadense descobriu a síndrome em 2022, mas desde 2008 suspeitava que havia algo de errado. Os primeiros sinais foram os espasmos musculares.

“Eu disse aos meus assistentes: ‘Não sei se posso fazer o show. Não sei o que está acontecendo”, lembrou em entrevista à NBC. “Eu estava com muito, muito, muito medo. E então você entra em pânico, e quanto mais você entra em pânico, mais você tem espasmos.”

“Eu não sabia, honestamente, que isso poderia me matar. Eu tomava 20 miligramas de Valium e caminhava para o backstage. O problema é que meu corpo se acostumou”, acrescentou.

Diagnóstico

Céline só descobriu a doença neurológica em 2022. Incapacitada, a irmã de Céline, Claudette Dion, se tornou uma espécie de porta-voz da cantora e pediu ao público para “rezar por um milagre.”

Todos os shows de 2023 e 2024 foram cancelados – com exceção da apresentação na abertura dos Jogos Olímpicos.

“Sabemos pouco sobre a doença, que provoca espasmos impossíveis de controle. Sabe quando você dá um pulo à noite, na cama, por causa de uma cãibra na perna ou panturrilha? É tipo isso, mas em todos os músculos”, afirmou Claudette a jornais canadense à época do diagnóstico.

“Ela trabalha muito, mas não tem controle dos músculos. O que me dói é que ela sempre foi disciplinada. Ela sempre trabalhou duro. Nos nossos sonhos e nos dela, a ideia é voltar aos palcos. Em qual estado? Não sei. As cordas vocais são músculos e o coração também é um músculo. Isso é o que me pega”, acrescentou.

(Imagem: reprodução YouTube)

Leia outras notícias no HojePR.

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *