A Portofino Multi Family Office e a MRS Advogados promovem nesta quinta-feira um café da manhã com bate papo sobre o cenário atual dos investimentos imobiliários e os impactos da reforma tributária nas holdings patrimoniais.
Um público especialmente convidado de investidores vai ser atualizado sobre os desafios e eventuais perdas que serão percebidas pelas famílias que têm renda a partir da locação de imóveis.
O especialista em investimentos Raphael Cordeiro vai apresentar o cenário econômico e seus desdobramentos no mercado imobiliário, tanto residencial quanto comercial, com ênfase no segmento de galpões logísticos. Com 20 anos de experiência em gestão de recursos, Cordeiro é sócio integrante do comitê de investimentos da Portofino, o multi family office brasileiro com a maior capilaridade, escritórios nas principais cidades no país e presença internacional, com R$ 18,5 bilhões de ativos no Brasil e exterior.
O advogado Charles Mazutti – do escritório Mazutti Ribas Stern – vai mostrar que impactos a reforma tributária deve provocar ao mudar a tributação das holdings patrimoniais, que são as empresas que controlam os imóveis que as famílias mantêm para receber locação. A mudança na tributação dessas locações, da forma como está proposta hoje, deve reduzir bastante a rentabilidade dessas operações. “Também vamos mostrar os principais impactos da reforma como um todo, comparando o formato das holdings com os fundos imobiliários, para mostrar a diferença entre essas estruturas.”
O futuro das locações
Para Raphael Cordeiro, embora o cenário seja de ritmo econômico mais lento, no mercado imobiliário a tendência é de alta na rentabilidade obtida com locações. “A inflação está razoavelmente bem controlada e a taxa de juros deve recuar ainda um pouco mais, até 10,5% ou 10%. Com isso há tendência de o mercado imobiliário melhorar. O preço do metro quadrado em Curitiba subiu nos últimos dois anos bem acima da média do Brasil. O mercado de aluguel também melhorou muito, embora ainda não se compare à rentabilidade de 20 anos atrás. Os imóveis comerciais, e galpões logísticos principalmente, têm baixa taxa de vacância, em torno de 4 a 5%.”
Ainda que os números tenham evoluído para melhor, o cenário ainda é desafiador, observa Cordeiro. A alta taxa de vacância desde 2016, agravada durante a pandemia, aliada ao custo de construção elevado, desestimulou a oferta de novos condomínios, especialmente os de classe A. Com a oferta deprimida, os aluguéis subiram, especialmente na Região Metropolitana de Curitiba, mas ainda não o suficiente para estimular novas obras.
De qualquer forma, este é um bom momento para aquisição de áreas que possam receber investimentos em condomínios logísticos no futuro, quando a rentabilidade aumentar o suficiente para compensar os custos de construção e garantir retorno financeiro, destaca.
Serviço:
Café da manhã: Cenário atual dos investimentos imobiliários e os impactos da reforma tributária nas holdings patrimoniais
Data: 9/12, das 9h às 11h
Rua Deputado Heitor Alencar Furtado, 3350, no Ecoville.
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