O ex-prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho, anunciou em suas redes sociais que não pretende recorrer da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), que manteve aliança ao Senado entre a Federação PSDB/Cidadania e o Podemos de Alvaro Dias.
“Determinei aos meus advogados que não recorram da decisão do TRE que, por 3×2, houve por bem não analisar o meu pedido de anulação da coligação para o Senado imposta à Federação PSDB Cidadania do Paraná pela Executiva nacional. Vou ouvir os amigos, a família e os companheiros de luta para decidir nossos próximos passos, mantendo a convicção de seguir sempre em frente. Desejo aos postulantes ao Senado boa sorte nesta campanha”, afirmou em sua nota.
Dentro do PSDB, uma das razões apontadas é que Cesar desgataria a sua imagem em uma briga que se arrastaria durante a eleição sem nenhuma garantia que pudesse obter a vaga ao Senado pela Federação PSDB/Cidadania. Cesar tinha perdido o cargo, após o senador Alvaro Dias negociar a vaga ao Senado no Paraná com Bruno Araújo, presidente nacional do PSDB e também da Federação PSDB/Cidadania. Graças a este acordo, Alvado Dias ganhou tempo no horário e Cesar foi retirado da disputa.
Ademais, haveria um certo cansaço de Cesar em continuar a brigar dentro de uma federação que foi pouco leal a ele. Ao ser convidado para se filiar ao PSDB, Cesar veio com a promessa que iria ser candidato a governador. Aos 45 minutos do segundo tempo, a Federação estadual PSDB/Cidadania roeu as cordas e o fez abandonar da disputa, dando a vaga ao Senado. Perto de finalizar o prazo das convenções, nova reviravolta e Cesar perdeu a vaga para a Alvaro Dias.
E para piorar quando recorreu no TRE, faltou por parte da federação estadual entrar de cabeça na briga ao lado de Cesar. Diante de tudo isto, ficou a sensação no PSDB que após a eleição, Silvestri poderá querer mudar de partido. Agora resta saber o que significa em sua frase “a convicção de seguir em frente”.
