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GLENN-CABECA-COLUNA

O tal do VAR cometendo uma patacoada após outra…

30/04/2025

Nem sei quantas vezes já falamos sobre o VAR em nossos bate-papos. Já foram inúmeras. Assim como também já falamos sobre arbitragem várias e várias vezes. Mas não dá para “largar o osso”. Semana pós semana eles “entram em ação”.

Sempre aqui buscamos vincular o futebol aos números, principalmente financeiros, que ele agrega. Vou ater o rumo da prosa hoje apenas na equipe do Fortaleza.

Conheço o Marcelo Paz. Era o presidente do clube e depois da transformação em SAF é o CEO dela. Homem respeitado na comunidade cearense, empresário, sócio de escola entre outras atividades. Sempre que com ele estive mostrou-se sério, ético, correto.

Pegou o Fortaleza nas últimas divisões do futebol brasileiro, prestes a fechar as portas. Colocou-o novamente na elite. Consolidou-o e fez do clube uma máquina de ganhar dinheiro no nordeste do Brasil. Trabalho sério!

Muitos e muitos milhões de reais dependem da manutenção do Fortaleza na série A. Isso é claro para todos nós e já falamos muito sobre isso por aqui. A diferença entre estar na série A e na série B certamente supera 100 milhões no orçamento anual do clube.

Só que aí entram os nossos majestosos profissionais do apito e da cabine do VAR.

O Fortaleza marcou um gol no jogo contra o Sport. Gol onde a bola, por muito pouco, ultrapassa a linha. Isso pouco importa na verdade, pois passar por muito ou passar por apenas 1 milímetro é a mesma coisa. Gol esse que lhe daria a vitória pelo placar mínimo.

São 3 pessoas que ficam “enclausuradas” na cabine do VAR com a missão única de tirar dúvidas, corrigir erros de campo. Delas, duas afirmaram que foi gol e outra que não. O árbitro de campo foi até a tela e, não tendo o apoio integral dos 3 integrantes da cabine, sucumbiu e preferiu manter o erro que cometeu, não dando o gol.

Nem vou citar que a CBF, envolta em escândalos que já aqui mostramos, paga até prostitutas para convidados, mas não paga a tecnologia do chip na bola que evitaria qualquer questionamento acerca do lance.

Afinal onde quero chegar com essa conversa toda? O que tem a ver os milhões de série A que não vão para o orçamento da série B com esse lance de gol legítimo não marcado? A resposta é: muita coisa!

Devido aos árbitros da cabine e ao trio de arbitragem no campo, o Fortaleza (que é muito bem gerido e fez todo o dever de casa para estar onde está) deixou 2 pontos pelo caminho. 2 pontos que eram dele e que foram tirados pela incompetência (prefiro pensar apenas em incompetência do que em outro fator) pelos fracos, mal preparados, bisonhos mediadores de partidas de futebol no Brasil.

Hipoteticamente cheguemos em 21 de dezembro (data em que o Brasileirão desse ano deve acabar) e pensemos que o Fortaleza acabe caindo de divisão por 1 ou 2 pontos. Quem é que arcará com esse prejuízo? Quem é que reporá os milhões que não entrarão no caixa do clube?

Fico até indignado em voltar nesse tema – arbitragem. É chato, maçante. Mas que fazer? Futebol e dinheiro andam lado a lado. E essa patacoada pode ser o fator de perda irreparável de dezenas e dezenas de milhões de reais. E ficará por isso mesmo…

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