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07/09/2024

glenn stenger futebol

Os “ricos” do futebol podem mais?

Nosso bate papo é semanal e essa periodicidade é interessante para tratar de temas ligados ao futebol. Em uma semana muita coisa muda no esporte e no business.

Completaremos três meses de campeonato (ou algo em torno de 12 semanas). Tivemos a tragédia no RS impactando diretamente na classificação. Tivemos entradas e saídas de treinadores. Tivemos (como sempre) polêmicas envolvendo arbitragem e o VAR. Tivemos uma Copa América tirando vários atletas de suas equipes para jogar por suas seleções. Enfim, em apenas três meses, muita coisa está diferente da forma que começou lá no dia 13 de abril.

Apesar de termos todas essas situações impactando todas as equipes, fica claro que o velho ditado “quem pode mais, chora menos” pode ser usado sempre no futebol. Hoje falamos apenas desses três meses, dessas 15 primeiras rodadas. Mas se fizermos um retrospecto de décadas, pouco ou nada mudará. Isso para desespero da mídia esportiva que, via de regra, gosta de colocar esperanças em seus leitores e espectadores que nunca se concretizarão.

As forças conjugadas do dinheiro, da organização e do planejamento, são imperantes para que os clubes cheguem aos patamares superiores e por lá se mantenham. Por mais que a mídia tente vender que todos têm as mesmas chances, é claro e retórico que todos passam pelas mesmas dificuldades, mas quem tem mais “poder de fogo” as ultrapassa mais facilmente e chega mais longe.

Falando apenas dos 10 primeiros colocados nessa parte do campeonato, apenas o São Paulo possui dificuldades financeiras que não são equalizáveis a curto prazo. O que o mantém é a receita fora da curva que possui (diferentemente de muitos outros). Os outros 9 clubes têm receitas muito bem definidas, estão organizados fora de campo e seus planejamentos são palpáveis, executáveis e claros.

Por aí concluímos. Os “primos ricos” continuarão mandando no nosso esporte. Resta saber quais dos outros “primos” se organizarão e se ajustarão para poder participar da “mesma festa”. “Primos” que outrora eram ricos, gastaram demais, não olharam para o futuro e agora estão navegando para onde a maré manda…

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