Hábito: procedimento repetido que conduz a uma prática. Alguns hábitos são essenciais para nossa produtividade e outros arruinam qualquer tentativa de constância. Passar mais horas observando a vida alheia nas redes sociais do que lendo um livro ou algum conteúdo relevante; não utilizar ferramentas para gestão de tempo; não se dar recompensas por atividades que foram difíceis de serem realizadas ou deixar de fazer algo que é realmente importante devido a preocupação com o que pensam os demais, são práticas que devem ser excluídas, se o objetivo é ter maior sucesso e rendimento diário.
Dentre os vícios que nos desfavorecem, dizer “sim” é um dos principais e mais contraproducentes, pois, ao dizer “sim” para tarefas que não são prioridades só porque alguém solicitou, investimos nossa energia e tempo em algo que pode ser desnecessário. O tempo é um recurso escasso, afinal, não se compra tempo. Precisamos compreender o valor de cada proposta e analisar com cautela se ela vale a disponibilidade. Evitar dizer “não” apenas para agradar aos outros ou por acreditar que damos conta de tudo, não é saudável e gera frustração. Faça agora um exercício que serve como reflexão: Anote todas as vezes que você disser “sim” a alguém e no fim do dia, verifique quantos desses “sim” poderiam ter sido “não” e quanto isso te custou. Essa é uma análise que costuma nos deixar um tanto quanto espantados.
Sendo assim, para ser consistente é preciso analisar nossas atitudes e o prejuízo que elas provocam em nossa rotina. Após essa análise, compreender que para construir constância, precisamos vencer a dicotomia que permeia a rotina mental da maioria de nós, quando tentamos realizar uma atividade ou mudança de hábito que não dá certo. Ao conceber que, mesmo com muito esforço, interrupções acontecem e não há motivo para não dar continuidade ao que estávamos fazendo, estaremos construindo um novo padrão de comportamento e desenvolvendo consistência naquilo que nos comprometemos. Esse é um dos pilares para a constância e excelência.
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