“Faz um favorzinho”; “São só 15 minutinhos, é rápido”; “É só uma passadinha…” Dificilmente paramos para pensar no verdadeiro custo desses pedidos. Realizar uma tarefa que não nos interessa só porque solicitaram, pode dar a impressão de estarmos fazendo uma boa ação, mas o verdadeiro custo deste “sim” é o nosso tempo, um recurso escasso e limitado, visto que ele não é uma mercadoria disponível para compra. Esse padrão de comportamento pode nos levar à frustração e estresse contínuos.
O tempo e energia que investimos em coisas que muitas vezes não nos interessam, poderiam estar investidos em oportunidades na vida profissional e pessoal. O que acontece de fato é uma sobrecarga e perda de foco nas tarefas que realmente são importantes, por isso, faça o seguinte exercício: anote todas as coisas que você fez na última semana para agradar alguém. Ao lado de cada ação, coloque o tempo que foi investido. Por fim, escreva o que você poderia ter feito no lugar da atividade, algo que realmente era do seu interesse e em seu benefício próprio, como seu passatempo favorito ou um tempo de qualidade com a família.
Sendo assim, para que não passemos uma imagem de passividade, fraqueza e falta de liderança, é imprescindível que haja posicionamento e que o “não” seja utilizado para estabelecer limites e promover negociações eficazes. Uma boa autoestima e autoconfiança são a base para o sucesso pessoal e profissional e para manter o controle da sua própria vida, sem viver à mercê da vontade alheia.
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