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01/05/2024



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A difícil arte da gerir pessoas (parte 2)

 A difícil arte da gerir pessoas (parte 2)

Verdade: o gestor é o responsável pelo rumo que o negócio irá tomar, seja tomando decisões, seja motivando ou desmotivando colaboradores.

 

Uma equipe desmotivada não produz e isso afeta diretamente nos resultados da empresa. Enquanto que o bom gestor vai conseguir o engajamento do time, vai criar um clima organizacional favorável e pessoas felizes. Pessoas felizes produzem mais.

 

Aqui temos a parte dois, com mais alguns dos tipos de gestores com os quais me deparei ao longo da minha trajetória profissional:

 

1. O centralizador – é aquele que não sabe delegar e mesmo quando delega não tem paciência para esperar ou pior, não tem confiança e acha que ninguém vai fazer tão bem quanto ele. Esses são aqueles que não tem tempo para nada, vivem sobrecarregados e em tudo gosta de ser envolvido. Sabe de todos os assuntos da empresa e a última palavra é sempre a dele. Esse perfil não tem tempo para pensar no crescimento da empresa, pois vive sobrecarregado com diversas funções. Normalmente confia em uma única pessoa que de vez em quando recebe alguma função dele para fazer e que mesmo assim é cobrado para mostrar como fez o trabalho.

 

2. O desconfiado – parecido com o centralizador esse gestor é aquele que não deixa nem o financeiro ver os extratos da empresa, com medo de que o colaborador saiba quanto que a empresa ganha. ganhar no medo. Normalmente é aquele chefe que só ele tem acesso ao banco e toda e qualquer informação financeira deve partir dele. Preso a esse sentimento de insegurança e desconfiando de todos é um gestor que muitas vezes barra o crescimento do negócio, pois não consegue contratar um bom financeiro que vá organizar os números da empresa, ao invés disso prefere delegar a função para parentes próximos que na maioria das vezes não tem expertise para controlar as contas bancárias, o contas a pagar e o contas a receber da empresa.

 

3. O desequilibrado – esse gestor é aquele que mistura vida pessoal com vida profissional. Aquele que quando briga em casa acaba descarregando todos os problemas em cima da equipe. Conheci uma gestora que quando chegava na empresa com o cabelo “marcado pelo travesseiro” não podia chegar perto dela porque ela passava a manhã toda brigando ao telefone com a “tia”. Esse tipo de gestor precisa aprender a separar pessoal do profissional, afinal ninguém tem nada a ver com o que acontece na vida pessoal de seus gestores. Para esse tipo de gestor o recomendado é que procure uma terapia para auxiliar na busca pelo equilíbrio.

 

4. O democrático – esse é o que busca incentivar que todos participem na tomada de decisão. Esse tipo de gestor é muito bom quando essa atitude ajuda no desenvolvimento do seu time, mas as vezes o que poderia ser uma ação rápida pode demorar mais do que necessário, porque muitas vezes ele quer ouvir a opinião da equipe antes de tomar uma decisão.

 

5. O aproveitador – Esse é aquele que aproveita todas as oportunidades em benefício próprio, vai num treinamento e não compartilha nada com seu time, não desenvolve ninguém e não contrata ninguém melhor do que ele para não perder a posição, toma como sua toda boa ideia do seu time, assim como todo projeto dizendo que a ação foi dele. Esse tipo de gestor é um chefe que normalmente usa a mesa de trabalho da empresa para tratar de assuntos particulares. Dependendo da empresa os colaboradores ficam desmotivados e vão embora. Quem perde é a empresa.

 

Saber reconhecer o perfil do gestor é importante para entender quais as características que precisam ser aproveitadas e quais precisam ser melhoradas.

 

Acredite, os tipos não param por aqui. Ainda tem o dono da razão, o turista, o que tudo sabe e o garganta que promete num dia e esquece no outro! Aguarde a terceira parte.

 

Leia outras colunas da Karla Küster aqui.

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