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Inteligência emocional: ou você tem ou você aprende a ter

13/03/2024
emocional

Sabe aquele gestor que você não entende como ele chegou a gestor se ele tem dificuldade em compreender os outros? Aquela pessoa insensível e indiferente, que pouco se importa com os outros e nem sabe o significado da palavra empatia?

 

Colocar-se no lugar do outro para compreender suas emoções? Nem pensar! Isso é algo inimaginável, afinal somente os seus sentimentos importam, pois acredita que o mundo gira ao seu redor.

 

Esse profissional normalmente tem dificuldades em segurar suas emoções, se irrita facilmente e tudo o tira do sério. Quando colocado em uma discussão só sabe se defender de maneira agressiva ou na base do deboche.

 

Esse profissional certamente não sabe lidar com sua inteligência emocional.

 

Não é difícil encontrar profissionais desses no mercado, quanto maior seu cargo, maior será a sua arrogância. Ele é aquele chefe que todos tem alguma lembrança ruim.

 

O que temos que entender é que algumas vezes vale à pena investir em desenvolver a inteligência emocional dos colaboradores, melhorando algumas de suas habilidades emocionais:

 

1. Autoconsciência – o primeiro passo é ter a consciência das próprias emoções. Não tem como melhorar se não entender no que precisa melhorar. Um feedback bem estruturado deve ajudar a fazer com que o colaborador pare para refletir sobre seus atos, entender seu comportamento e seu efeito sobre seus colegas.

 

2. Gerenciamento emocional – depois de estar ciente do seu padrão emocional, é importante que se entenda como gerenciar suas emoções. O famoso “contar até 10” pode ajudar, para isso é indicado práticas de relaxamento, exercícios físicos ou a prática de meditação podem ajudar a acalmar os ânimos. O ideal é procurar atividades que aliviem o stress e tragam equilíbrio emocional. Aqui podemos inclusive pensar em apoio profissional de um terapeuta ou de um psicólogo.

 

3. Desenvolver a empatia – a empatia é a capacidade de se colocar no lugar dos outros e compreender suas emoções. Essa habilidade pode ser desenvolvida pela escuta ativa, nessa técnica é preciso ouvir e prestar atenção de verdade às emoções e preocupações dos outros. Se colocar no lugar do outro é ver as situações a partir da perspectiva da outra pessoa.

 

4. Comunicação assertiva – cuidar com a forma que se comunica. Como é difícil se expressar de forma clara e assertiva, evitar a agressividade ou a passividade, ou seja, não dá para responder de forma raivosa e muito menos se abster e fazer de conta que nada está acontecendo, porque isso provoca discussões desnecessárias. Aprender a ouvir, com empatia e responder de maneira assertiva, sem julgamentos ou críticas destrutivas.

 

5. Administrar conflitos – lidar com conflitos é muito difícil quando não se tem inteligência emocional. Estratégias e técnicas de negociação e resolução de problemas podem ajudar, saber entender os dois lados e encontrar soluções que sejam boas para ambos os lados, sem ser tendencioso, é o grande desafio.

 

6. Ter resiliência – a resiliência quando é emocional é a capacidade de se adaptar e se recuperar das situações de conflito. Trabalhar a positividade, ser grato, olhar o mundo com um olhar mais leve, aprender a “deixar para lá”, são exercícios para atingir o crescimento profissional.

 

E o mais importante, não misture o profissional com o pessoal, pois são coisas totalmente diferentes. Você pode não gostar do seu colega, mas você tem que respeitá-lo profissionalmente.

 

Leia outras colunas da Karla Küster aqui.

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