Até pouco tempo atrás ninguém sonhava em ter acesso à internet em seu celular. Assistindo a uma série de 2007 percebi que nessa época nós nos comunicávamos basicamente usando o celular para fazer ligações telefônicas e para mandar “torpedos”.
E o trabalho remoto? Esse só tomou força total com a pandemia da covid-19. Hoje muitos profissionais se ofendem ao ser chamado pela empresa para voltar ao trabalho presencial, mesmo que esse presencial seja de três dias por semana.
Fato é que a evolução tecnológica hoje é visível e nos permite coisas cada vez mais inusitadas.
O que falar da Siri e da Alexa? Experimente falar cochichando para sua Alexa, ela irá te responder no mesmo tom de voz. Essa inteligência é tão incrível que com o passar do tempo a Alexa aprende até o seu modo de falar e as suas gírias. Você ainda não prestou atenção nisso? Pois bem, é “bizarro”.
Carros autônomos, que funcionam sem motorista também já são realidade e assustam alguns que já experimentaram viagens de aplicativo sem a presença do motorista. Dotados de diversas câmeras esses carros detectam e interpretam o mundo ao seu redor e acreditem, tomam decisões por você. Confesso que eu ainda não tenho coragem de andar num veículo assim!
E a sua Netflix? Você já deve ter percebido que volte e meia tem recomendações de filmes de acordo com o estilo e categoria de filmes que você costuma assistir. O mesmo se aplica ao Spotfy, essa aliás te fornece uma retrospectiva todo final do ano para te mostrar quantas músicas você ouviu, com o requinte de colocar em ordem de preferência.
Quanto ao Google do seu telefone eu tenho receio de afirmar, mas faça um teste, fale sobre algum destino de viagem e veja os anúncios que começam a aparecer para você. Sim, o google nos ouve o dia todo, meio obvio né? Afinal ele nos reconhece por fotos, sabe nossos trajetos, por que não saber dos nossos gostos?
Se isso é bom ou não eu ainda não sei dizer, mas além da admiração o medo também permeia meus pensamentos. É meio que inevitável pensar no filme “o exterminador do futuro”, não?
Em abril de 2024 a BBC reportou um casamento de um jovem japonês com um holograma. Akihiko, de 41 anos contou sua história ao programa de rádio Outlook, da BBC e afirma que sua vida de casado com Miku, que é uma cantora virtual, é “bastante cotidiana”. A reportagem original está em: https://www.bbc.co.uk/programmes/w3ct5pc3
A IA (inteligência artificial) já é uma realidade e precisamos entender que não tem mais como retroagir. O negócio é se preparar.
Algumas profissões podem estar fadadas ao fim e outras deverão aparecer. Não tem mais como não querer aprender e não tem mais como se negar a se adaptar.
E como estar pronto para a IA? Será que teremos que aceitar tudo o que lemos e ouvimos?
Alguns vão lembrar de uma campanha de um banco varejista muito conhecido, que exigia que seus correntistas respeitassem sua assistente virtual e que não a xingasse, pois ela na teoria “tinha sentimentos”. Cúmulo do absurdo? Ou não?
Acontece que todos precisam estar preparados. As escolas já estão tendo que se adaptar e ensinar aos seus alunos o pensamento crítico, para não aceitar tudo o que ouvem ou o que leem de seus “chatgpts”. Aliás, outro desafio das escolas é saber identificar um trabalho copiado e colado de um site e de um escrito pelo próprio aluno…
Profissionais, empresas, empresários, gestores e colaboradores precisam estar preparados para a IA, todos precisam estar preparados para aproveitar essa tecnologia. Não tem mais volta.
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