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02/05/2024



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Mais um 8 de março. E como estamos nós, as mulheres?

 Mais um 8 de março. E como estamos nós, as mulheres?

Dia 8 de março está aí novamente, o Dia Internacional da Mulher.

 

Nesse dia deveríamos celebrar as conquistas femininas ao longo da história, conquistas de direito a voto, direito ao mercado de trabalho, dentre tantas outras vitórias.

 

A história nos conta que o dia internacional da mulher foi comemorado pela primeira vez em 1909, nos Estados Unidos organizado por um partido Socialista da América e foi reflexo de um movimento global, quando mulheres de diferentes países acordaram e começaram a pedir por melhores condições de trabalho, direito a voto e começaram a buscar por direitos iguais aos homens e em 1910, durante uma conferência internacional de mulheres em Copenhague, o dia 8 de março foi escolhido para ser o dia Internacional da Mulher, em homenagem a essas mulheres.

 

Mas estamos em 2024 e o que vemos hoje?

 

Longe de ter uma postura feminista, mas hoje as mulheres ainda vivem preconceito no mercado de trabalho e no mundo empresarial.

 

Hoje ainda vivemos a desigualdade. A mulher ainda tem algumas funções que não podem lhe ser tiradas como a maternidade e essa função na verdade acumula na função de provedora, porque em alguns lares a mulher tem que ser ao lado do marido, a provedora das despesas do lar.

 

E no meio de tantos avanços a sociedade ainda precisa aprender como tratar a mulher! Sim, somos mais frágeis, não temos a força física dos homens e vou além, emagrecer é algo que deixa essa diferença física extremamente evidente!

 

Perdemos o cavalheirismo, a gentileza e o cuidado de muitos homens que alegam que nós mulheres é que pedimos a igualdade. Lamentável!

 

No mundo corporativo a diferença salarial ainda existe! Apesar da dedicação ser a mesma que a dos homens, a folha de pagamentos muitas vezes a desmerece, isso inclui processos de promoção, nesse quesito muitas vezes somos desmerecidas no caso de decidirmos engravidar…

 

Eu mesma já ouvi: seu desempenho esse ano foi além das expectativas, mas, você decidiu engravidar…

 

E aquelas mulheres que resolveram não trabalhar fora e se dedicar aos filhos? Algumas ainda conseguem auxiliares que as ajudam na missão de cuidar dos seus filhos, mas nem todas tem essa grata satisfação e por opção cuidam da casa e dos filhos. Opção difícil, pois, a fazem deixar suas carreiras para cuidar da família.

 

Na política as mulheres ainda são poucas. Essa na verdade eu entendo que é por opção, afinal quando queremos nós fazemos! Mas acredito que a “profissão de político” ainda não nos chame tanta atenção, por isso não estamos tão presentes.

 

Vamos falar de violência? Apesar de termos a lei Maria da Penha, as mulheres ainda sofrem violência doméstica: violências física, psicológica, sexual, patrimonial ou sexual.

 

E no mundo corporativo? Ainda há mulheres que precisam se submeter a alguns caprichos para conseguir cargos e/ou papéis em lugares de destaque. Violência ainda velada ou totalmente escancarada quando se trata de uma celebridade.

 

Preciso contar que ainda apreciamos que abram a porta do carro ou nos deem a vez na fila do elevador.

 

Você deve estar se questionando: mas a mulher não pediu igualdade? Sim, pedimos igualdade no mercado de trabalho e na política, mas continuamos merecendo respeito e cuidado na nossa missão como mulher.

 

Ainda é importante continuar na batalha pelo respeito às mulheres e isso é além da igualdade, isso é pela educação, pelo respeito e pelo amor ao próximo e pela convivência social.

 

Por fim, nós mulheres podemos sim ingressar no mercado de trabalho e podemos sim fazer o que quisermos, seja sendo colaboradoras, sendo empresárias, sendo mães ou não, sempre sabendo que somos capazes e nunca deixando de sermos mulheres.

 

Leia outras colunas da Karla Küster aqui.

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