Você já deve ter visto algumas vezes histórias de pessoas que começaram a empreender e quebraram.
Muitos se vangloriam dessas histórias, alguns já abriram 15, 20, 30 empresas, e depois encerraram o negócio.
Provavelmente esses empresários nunca consideraram a ideia de fazer um plano de negócios.
Um plano de negócios é importantíssimo para abrir um novo negócio.
No plano de negócios é possível estruturar as ideias que estão na sua cabeça e é uma boa forma de transformar seu sonho em um plano viável. Nesse momento é possível pensar na proposta de valor, no propósito do seu negócio e nos objetivos da empresa.
Existem ferramentas de planejamento estratégico que ajudam a fazer um plano de negócios. Uma dessas ferramentas é o SMART, que ajuda a definir metas específicas e alcançáveis, com prazos já definidos, tornando possível organizar um organograma, dessa forma facilita medir se o que imaginou está dando certo.
O SWOT serve para analisar o mercado, ele te provoca a olhar a concorrência, as oportunidades e as ameaças que o negócio pode enfrentar.
Já o CANVAS te provoca a pensar em proposta de valor, segmento do mercado, canais de distribuição, relacionamento com o cliente, parceiros de negócios, fontes de renda e muito importante, a estrutura de custos.
Com um plano de negócios é possível estimar o investimento necessário para começar seu negócio.
Pensando em seu negócio desde o início é possível antever possíveis problemas que podem acontecer, como o tempo de retorno do investimento e o capital de giro necessário para esse momento.
Além do quê, ter um plano de negócio ajuda na busca de investidores e ou parceiros de negócios, afinal quem tem dinheiro precisa saber onde está investindo e com um plano de negócios é mais fácil de comunicar a estratégia do negócio, sua viabilidade e o período de payback, que nada mais é que o tempo de retorno.
Outro facilitador é que ele vai servir como um guia para acompanhar o negócio.
Mas o que tem um plano de negócios?
1. Proposta de valor da empresa – o que é o negócio, qual o propósito;
2. Missão, visão e valores, localização e estrutura do negócio, com proprietário e sócios;
3. Análise de mercado com concorrência, produto e clientes;
4. Plano de Marketing, com estratégias para promover a empresa;
5. Plano Operacional, com processos, fornecedores, instalações, equipe, maquinário, sistema operacional e logística;
6. Plano de Recursos Humanos, trazendo o organograma da empresa, funções e responsabilidades e plano de desenvolvimento da equipe;
7. Plano Financeiro, com projeções financeiras, DRE, balanços, fluxo de caixa, investimento e ponto de equilíbrio;
8. Estrutura de Custos detalhando custos operacionais, custos de produção e despesas gerais e marketing;
9. Fontes de receita com preços, precificação e estratégias de crescimento;
10. Análise SWOT ou FOFA com fortalezas, oportunidades, fraquezas e ameaças do mercado;
11. Plano de implementação com o cronograma de atividades, responsáveis e datas;
12. Riscos e Mitigações com os principais riscos e formas de vence-los;
13. Plano de saída, que visa como sair do negócio, seja por venda, fusão ou encerramento de atividades.
Abrir uma empresa requer cuidados. Estudar o negócio antes de abri-lo vai evitar decisões aleatórias e riscos de perdas financeiras.
Leia outras colunas da Karla Küster aqui.