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19/04/2024



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Tecnologia: esse bicho de sete cabeças

 Tecnologia: esse bicho de sete cabeças

Em meio a tanta tecnologia, num momento em que temos o “mundo” em nossas mãos, graças aos nossos celulares, é cada vez mais inadmissível que ainda encontremos profissionais alheios à essa evolução.

 

O que eu estou querendo dizer?

 

Ainda me deparo com pessoas relutantes ao uso de sistemas operacionais. Essa relutância não vai somente a grandes sistemas, mas atinge inclusive sistemas simples como o Windows.

 

Essa luz me acendeu em tempos de pandemia, onde eu fui surpreendida por relatos de muitos pais que reclamavam da dificuldade em ajudar os filhos a assistirem as aulas virtuais. A dificuldade não estava no acesso, mas sim no entender como fazer para o sistema disponibilizado pela escola funcionar.

 

Se formos pensar em questão de tempo, o Windows ficou popular na década de 90, em meados de 1993. Nessa época as empresas maiores e alguns bancos se viram forçados a aposentarem os terminais de “tela verde da IBM” para aderirem aos computadores de mesa.

 

Isso já faz 30 anos!

 

Nessa mesma época o celular, na antiga e histórica versão “tijolão”, também chegou no Brasil. Lógico que quando chegou esse aparelho limitava-se a fazer ligações telefônicas.

 

Já nos anos 2000 o celular deixa de ser somente um telefone e evolui para máquina fotográfica e computador de bolso, com acesso à internet.

 

Verdade seja dita, não existe mais volta.

 

A pandemia veio provar que a tecnologia está aqui para nos servir.

 

No mundo corporativo não existe mais espaço para colaboradores que não dominem o computador. A empresa precisa de controle para crescer e tem investido cada vez mais em ferramentas que a ajudam nessa missão.

O colaborador precisa conhecer e aceitar a tecnologia para ajudar nesse crescimento. O colaborador que ainda resiste, não terá espaço no mundo corporativo.

 

Clínicas e consultórios médicos já possuem históricos de pacientes em seus computadores e as receitas muitas antes indecifráveis pelas letras enigmáticas de grandes médicos agora são impressas em pequenas impressoras conectadas aos seus computadores.

 

A engenharia, a arquitetura, o design, tudo isso já é feito pelo computador. As impressoras 3D já estão produzindo peças para carros e maquetes de prédios. Em alguns lugares essas impressoras já estão aptas a fornecer estrutura de casas pré-moldadas.

 

As empresas precisam de sistema operacional para ter informações e relatórios que possam dar subsídios para as tomadas de decisão. O formato PDF é bacana, mas uma vez exportada para o Excel essas informações podem ser melhor validadas e mais exploradas.

 

Mas a pergunta fica: estamos preparados para essa nova fase?

 

As escolas estão preparando os novos profissionais para o mercado de trabalho ou mesmo para o mundo do empreendedorismo? E os pais, estão preocupados com isso? Existe essa motivação para o uso do computador para treiná-los para esse novo mercado de trabalho?

 

As faculdades já estão buscando alternativas para tratar esse novo profissional? Posso falar da geração Milenium, ela que está chegando na faculdade, ávida por desafios, cansada da mesmice.

 

O que está sendo feito? O formato de sempre, não vale mais.

 

Eis aí o novo desafio, ou nos atualizamos, ou estamos fora. Ou nos adaptamos ou não teremos espaço e nem respeito.

 

Leia outras colunas da Karla Küster aqui.

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