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11/05/2024

O azeite nosso de cada dia

Este ingrediente milenar faz parte da sua alimentação? E você sabe quais as características de um bom azeite?

 

O pulo de hoje é a Portugal, precisamente a Lisboa, para aprender sobre azeites.

• Primeira lição: azeite e ponto. Não se diz azeite de oliva porque é redundante. Azeite é só de azeitona, ou seja, de oliva. As demais extrações são óleos (soja, milho, canola).

• Segunda lição: o azeite deve ser engarrafado em vidro escuro, jamais em vidro transparente para não oxidar e estragar rápido. Os raios UV degradam o azeite. Latas e embalagens em cerâmica também mantêm a qualidade.

Após ser aberto, é recomendado consumir o quanto antes, manter a garrafa bem fechada e longe do sol (em muitos restaurantes já vi o azeite em garrafa transparente, aberta e exposta ao sol. Neste caso, não consuma).

Acidez

A acidez não é o melhor nem o único parâmetro a se ter em conta quando se escolhe um azeite. A busca correta em termos de saúde, sabor e qualidade está no termo ‘virgem extra’.

“Muitos clientes vêm em busca de azeite com a menor acidez possível. Aqui só temos azeites virgem extra de excelente procedência e eles podem ter até 0,8% de acidez. Quando a qualidade está garantida, é através da prova que saberá qual azeite gosta mais: se mais verde ou maduro, qual a intensidade do amargor, da picância”, explica a proprietária do D’Olival Azeites, em Lisboa, Helena Beghetto. “Na próxima vez que for às compras, escolha um ‘azeite virgem extra’ de um bom produtor e não foque na acidez”, afirma. Para conhecer os diferentes tipos, o D’Olival Azeites faz degustações com horário agendado.

Helena Beghetto

Mas o que influencia na picância, doçura ou amargor do azeite?

São quatro os fatores:

– Variedade das azeitonas

– Momento da colheita (azeitona verde tem mais polifenóis, que são os antioxidantes da azeitona, resultando em azeite mais amargo e picante. Os polifenóis reagem na garganta e dão a sensação de picância. Quando as azeitonas são colhidas roxas ou pretas haverá menos polifenóis e o azeite será mais doce e ligeiro).

– Clima

– Solo

Detalhe que talvez muitos não saibam. Toda azeitona é preta. A verde que se come é colhida antes, mas se ficasse na árvore ela ficaria preta ou arroxeada. Cada variedade de azeitona tem um formato, tamanho e cor. E existe apenas uma variedade de azeitona branca, que é da região de Israel.

Monovarietal ou blend

Como o nome diz, monovarietal é feito apenas com um tipo de azeitona, verdeal, por exemplo.

Já o blend se divide em dois: blend e field blend.

No sistema blend, o produtor tem lotes específicos de cada variedade de azeitona e faz colheitas individuais. Somente após a colheita dos lotes o produtor definirá quais azeitonas serão ‘misturadas’ para resultar em determinado azeite.

Já no processo field blend, há variedades de oliveiras no mesmo lote, a colheita é feita ao mesmo tempo e não se sabe qual a produção exata de cada árvore. É chamado de Blend da Natureza.

Variedades

As regiões Centro-Sul de Portugal produzem maior quantidade da variedade Galega. Já no Norte, se destacam a Verdeal, Madural e Cobrançosa.

Mesmo numa mesma região, são produzidos azeites diferentes. Trás-os-Montes e Douro estão no Norte do país. Enquanto o primeiro produz azeites intensos, o segundo tem azeites frutados e delicados.

“Azeite é para o paladar de cada um, mas é recomendado equilíbrio. E muitas vezes não se associa azeite com doce. A variedade Maçanilha, por exemplo, é perfeita para uma mousse de chocolate ou um carpaccio de frutas, porque é um azeite delicado”, afirma Helena.

Prensagem ou extração

O termo prensado a frio não existe há muito tempo. O correto é extração a frio porque é feito com maquinário moderno.

Prensagem é uma denominação antiga quando as azeitonas eram dispostas em uma espécie de tapete em formato de disco, alternando camadas de azeitonas e do tapete.

A pilha destes discos era prensada e do processo era extraído o líquido.

Este método foi substituído porque era difícil limpar os tapetes. Era comum ter resíduo, o que comprometia a produção do ano seguinte.

Também não existe colheita à luz da Lua. É marketing charmoso.

> D’Olival Azeites

Rua Poiais de São Bento, 81

Lisboa – Portugal

@dolival.azeites

+351 918 742 209

Fotos: Lucas Lima

 

Cardápio

 

Aramburu, em Buenos Aires, recebe duas estrelas Michelin

Na coluna Mesa Posta, do dia 9 de novembro, citei alguns restaurantes de Buenos Aires que poderiam estar na pontuação do primeiro Guia Michelin Argentina.

Dos cinco citados, dois entraram. O Aramburu recebeu duas estrelas Michelin e o Don Julio uma estrela.

Ao todo, os críticos do Guia indicaram 71 restaurantes, sendo 52 em Buenos Aires e 19 em Mendoza.

De acordo com a avaliação, “o Aramburu, comandado pelo chef-proprietário Gonzalo Aramburu, oferece cozinha criativa de grande finesse que celebra o melhor dos produtos argentinos de temporada. O menu degustação – em 18 serviços – mistura inovação, técnica apurada e estética requintada, à imagem das entradas servidas suspensas em uma árvore ou das deliciosas iguarias marinhas. A partir da cozinha aberta, os comensais se deixarão facilmente impressionar pelo balé virtuoso que o chef e equipe apresentam”.

 

Uma estrela

– Don Julio – chef Guido Tassi (Buenos Aires)

– Zonda Cocina de Paisaje – chef Augusto García (Mendoza)

– Casa Vigil – chef Ivan Azar (Mendoza)

– Brindillas – chef Mariano Gallego (Mendoza)

– Azafrán – chef Sebastián Weigandt (Mendoza)

– Trescha – chef Tomás Treschanski (Buenos Aires)

 

Michelin Estrela Verde, pelo compromisso com a sustentabilidade

– Casa Vigil

– Anchoita

– Crizia

– Zonda Cocina de Paisaje

– El preferido

– Riccitelli Bistro

– Don Julio

 

Menções especiais

Prêmio Michelin a Sommelier: Martín Bruno – Don Julio, Buenos Aires

Prêmio Michelin Jovem Chef: Tomás Treschanski – Trescha, Buenos Aires

 

Prêmios Bib Gourmand pela relação custo-benefício

– Bis bistrô

– Reliquia

– Anafe

– Mengano

– República del Fuego

– Caseros

– La Alacena Trattoria

Os restaurantes premiados estarão no Guia Michelin em 2024 e 2025.

 

Mercado dos Lavradores no Funchal

O Mercado dos Lavradores, no centro do Funchal, capital do arquipélago da Madeira, é o tradicional ponto de compra de peixes, mariscos, frutas e legumes, todos com pesca e produção locais.

No dia a dia, o peixe é o primeiro item a acabar. Na época de pesca do atum, as bancas ficam cheias e os atuns são enormes.

O peixe seco chama-se Gaiado e é da família do atum. É consumido seco e em molho escabeche. Uma iguaria local.

A oferta de frutas é grande. A Fruta do Conde e a Papaia são maiores que as do Brasil, e também há grande produção de Jaca e Maracujá.

Mas é na noite de 23 de dezembro que o Mercado se transforma. As bancas de produtos vão para as ruas no entorno e o local passa a ser a sala de estar do Funchal, espaço de confraternização de moradores e visitantes. É nesta noite que são comprados os itens para a ceia de Natal. E não há hora para acabar.

Se estiver no Funchal nesta data, não deixe de ir. E tenha em mãos uma Poncha (a caipirinha portuguesa) para brindar e sandes (sanduíche) de carne vinho e alhos.

> Mercado dos Lavradores

Abre de segunda a sexta, das 7h às 17h; Sábado, das 7h às 14h

Rua Brigadeiro Oudinot, 9060-158

Funchal, Ilha da Madeira

 

Festival de Ostras

No dia 6 de dezembro, o Restaurante Anarco começa mais um Festival de Ostras, nas unidades do Mercado Municipal e do Batel.

As porções com 12 unidades variam de R$ 39,90 a R$ 69,90. Como cortesia, a cada dúzia é servida uma taça de espumante.

Os chefs Ilse Agottani, e o filho, Bruno, criaram preparos para todos os gostos. Da ostra ao natural, no bafo ou gratinada, à ostra com queijo Brie e frutas vermelhas.

Com a proximidade do verão, a melhor temporada de ostras está começando. Convide os amigos e aproveite!

> Unidade Batel

Almoço terça a domingo das 11h às 15h

Jantar sexta e sábado das 19h30 às 22h

Rua Marechal José Bernardino Bormann, 600

Informações e reservas 41 3013 5379

@anarcobatel

 

> Unidade Mercado Municipal

Terça a domingo das 11h às 15h

Av. Sete de Setembro, 1865 Mercado Municipal de Curitiba – Box 339 – Praça João Snege

Informações e reservas 41 3264 1764

@anarcorestaurante

 

Sorvete collab

O restaurante Jangaroo Fish and Meat, com ótimo cardápio, e a Tribo das Frutas, com ótimos sorvetes, se deram as mãos. Com a parceria, o Jangaroo terá na carta de sobremesas sorvetes de pura fruta, sem glúten, sem conservantes, alguns não têm lactose e zero açúcar.

Os sabores mudam, de acordo com a sazonalidade das frutas, mas as escolhas serão entre estas opções:

– Veganos de maracujá, uva, pitaya e morango

– Veganos e zero açúcar com manga, mamão papaia, abacaxi com hortelã, jabuticaba, limão com gengibre e maçã com canela

– Sorvete premium com leite e doce de leite, cupuaçu, banana caramelizada e creme

– Premium com leite e zero açúcar, com iogurte grego e chocolate belga

> Jangaroo – Fish and Meat

Jockey Plaza Shopping, piso L2, corredor Boulevard

Telefone: (41) 99699-1088

Instagram: @restaurantejangaroo / @ochefbrunomachado

Sorvete Tribo das Frutas

@tribodasfrutasice

11 956496464 (whats)

 

Curso de cozinha gera renda para 20 famílias

O Projeto Cozinha Escola, criado pela PUC-Campinas, em parceria com a Ceasa e o Instituto de Solidariedade para Programas de Alimentação, formou a primeira turma de alunas, nesta semana. Foram três meses de curso para 20 mulheres do Parque Shalon, região de vulnerabilidade social em Campinas.

Neste período, elas aprenderam a produzir itens de panificação e confeitaria em suas residências, com o objetivo de abrir o próprio negócio e gerar renda familiar.

A Ceasa ofereceu transporte, insumos e uniformes. O ISA fez a curadoria da ONG (Instituto Trilho Certo) e a comunidade atendida. E a estrutura do curso foi pelo Hub Gastronômico da PUC-Campinas.

 

Leia outras colunas Mesa Posta aqui.

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