Viajando aproximadamente 600 quilômetros o Athletico, depois de muitos anos, voltou a jogar uma primeira fase da Copa do Brasil.
O rubro-negro mostrou suas credenciais já no início da partida. Com apenas 4 minutos Luiz Fernando aproveitou a falha da defesa adversária e abriu o placar. Com a vantagem o Athletico controlou o jogo com trocas de passes e algumas poucas jogadas de velocidade pelas pontas do campo até o final da primeira etapa.
No segundo tempo o Furacão deixou a bola com o adversário e controlou as poucas investidas dos donos da casa. Cumprindo a estratégia do treinador Barbieri, em um contra-ataque o excelente Isaac fez uma fila pelo lado esquerdo e passou na medida para Velasco empurrar para o fundo da rede e fechar o placar em 2 a 0, aos 28 minutos. Com o placar garantido o rubro-negro esperou o apito final com o controle total da partida.
O Athletico jogou uma partida muito segura e, depois de alguns jogos oscilando, trouxe uma esperança de que agora o Barbieri chegou ao equilíbrio que tanto queria. Mantendo o calendário mais enxuto do que anos anteriores ativo.
Coritiba x Ceilândia: até tu Mozart!
O Coritiba viajou até o Distrito Federal para encontrar o futebol que deixou de apresentar nas últimas partidas.
Primeiro tempo de muito equilibrio no início, com o passar do tempo o alviverde buscou o domínio da partida. Aos 31 minutos, Lucas Ronier livre chutou na trave, após desvio do goleiro. Um pouco mais tarde, em bola desviada pela defesa adversária, o Coritiba coloca novamente a bola na trave e assim foi o último lance de perigo da primeira etapa.
O segundo tempo começou com os donos da casa com mais agressividade no ataque até que, aos 5 minutos, Clemente acertou uma bicicleta dentro da área e abriu o placar. O Coritiba teve que buscar o ataque após o revés e, aos 9 minutos, Lucas Ronier empatou o placar. O jogo se manteve equilibrado até as substituições de Mozart. A partir daí o Coritiba perdeu a igualdade de ações e aos 23 minutos levou o segundo gol após cruzamento rasteiro dentro da pequena área. O treinador Coxa fez todas as substituições que ainda tinha, deixou o time mais desequilibrado ainda e ficou mais perto de tomar o terceiro gol do que empatar. Com o time confuso e desorganizado o Coritiba conseguiu empatar nos acréscimos com Bianqui, levando o jogo para decisão nos pênaltis.
Já na primeira cobrança Machado, que mal conseguia andar, chutou muito mal e o goleiro adversário pegou. Na quarta cobrança foi a vez de Lucas Ronier chutar nas mãos do goleiro, perder o segundo pênalti e decretar a derrota Coxa.
A pergunta que fica no ar é, em que momento deste início de temporada o cargo do Mozart ficou ameaçado para mudar todo seu trabalho. O treinador vinha mostrando que tinha implantado um modelo de jogo e achado um equilíbrio na equipe. E de quatro jogos até esse, começou a ter decisões covardes em suas escalações, comprometendo a estrutura da equipe com substituições questionáveis. Agora, resta ao alviverde apenas o Paranaense, com um jogo complicadíssimo após perder por 2 gols, e a segunda divisão nacional.
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