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Museu Oscar Niemeyer, um museu vivo!

14/08/2023
museu

Fotógrafo Dico Kremer do livro “Gente no MON” de autoria do mesmo (disponível no MON)

 

Quando minha irmã, Patricia – ainda morando na Itália – visitou o MON, ficou encantada e disse: “Isso é um museu vivo!”

 

Agora, ao final do mês de julho, foi constatada uma visitação de 47.500 pessoas. Em mais de 15 espaços expositivos abertos ao público, pode-se vivenciar experiências artísticas transformadoras. O museu oferece visitação gratuita ao público às quartas feiras, oportunidade em que foram registradas 4.800 e 5.000 visitantes nesses dias, além das 1.800 pessoas que participaram das atividades educativas oferecidas pela instituição.

 

Os números acima corroboram o que conversamos aqui na nossa coluna, a importância da arte. Costumamos achar que filas em museus são coisa de primeiro mundo, de povo educado, de grandes mostras internacionais (também as temos aqui). Nós, brasileiros, costumamos comentar esse fato, como se partíssemos do princípio de que isso não é coisa para o grande público do nosso jovem país. Mas, basta uma visita ao MON (e a outros museus, em menor escala), para se perceber que a visitação se dá e, em grande parte por famílias – locais e de turistas – e jovens. Muitos jovens, que dentre tantas atrações disponíveis em nossa cidade, fazem dos museus seus alvos importantes. Nossa própria família teve uma representante fazendo parte dessa estatística.

 

Nossa sobrinha Kapucine, vinda da França para conhecer a terra brasilis, onde nasceu seu pai, o Magno, foi levada pelas mãos do querido amigo, o fotógrafo Dico Kremer, para conhecer e desfrutar da arte ali exposta.

 

Pedro visitando o MON

 

“A função primária de uma instituição museológica é contar a história do homem e como a sociedade evoluiu em seu ambiente ao longo dos anos, o que pode ser observado seja qual for o tipo de museu e das peças que compõe seu acervo” (Blog SophiA). Por isso, quando viajamos, buscamos os museus, tanto os grandes quanto aqueles pequenos, que falam da comunidade local com seus artistas e acervos específicos. Por meio dos museus, conhecemos o homem e sua alma, seus sonhos e realizações, suas lutas, também as perdas e desgraças que construíram a sua história.

 

Ajudar a manter um museu, contribuir de alguma forma para seu crescimento e manutenção são responsabilidades de um povo que se respeita, um povo cidadão. Agir em benefício de um acervo é um ato político, social e educativo. Ame seus museus, visite seus museus!

 

Parabéns, Museu Oscar Niemeyer!

 

Leia outras colunas da Elizabeth Titton aqui.

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