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28/04/2024



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Alice In Chains: a poesia introspectiva do Grunge

 Alice In Chains: a poesia introspectiva do Grunge

Uma das mais promissoras e poéticas bandas da década de 1990, vindo de Seattle, estado de Washington, berço do Nirvana, Soundgarden, Mother Love Bone e tantas outras bandas do movimento grunge, a sensacional Alice In Chains era a mais poética de todas. Formada por Layne Staley (vocais), Jerry Cantrell (guitarra e vocais), Mike Starr (baixo e vocais) e Sean Kinney (bateria e vocais), a banda lançou seu primeiro álbum, Facelift, em 21 de agosto de 1990. Foi uma das melhores estreias do grunge. Uma pérola “noventista”, que vendeu mais de três milhões de cópias.

 

 

We Die Young é a faixa de abertura. Define o tom sombrio e pesado do álbum. Com uma combinação única de riffs de guitarra distorcidos e vocais distintos de Layne Staley, a música trata das pressões e perigos da juventude. A instrumentação agressiva cria uma atmosfera intensa.

 

 

Man in the Box é uma das músicas mais icônicas da banda. Apresenta letras enigmáticas que podem ser interpretadas de várias maneiras. Os riffs de guitarra de Jerry Cantrell e os vocais intensos de Staley se destacam, contribuindo para a poderosa dinâmica da faixa. “Feed my eyes (can you sew them shut?), Jesus Christ (deny your maker), He who tries (will be wasted), Feed my eyes (now you’ve sewn them shut)”.

 

 

Sea of Sorrow exibe uma melodia mais introspectiva, com letras que exploram a luta emocional e a dor interna. A habilidade de Staley para transmitir emoção é evidente aqui, enquanto a guitarra de Cantrell adiciona camadas de complexidade à música.

 

 

Bleed the Freak é uma faixa mais intensa em termos de instrumentação, abordando temas de isolamento e alienação. Os vocais de Staley e os riffs de guitarra harmoniosos contribuem para uma atmosfera envolvente.

 

I Can’t Remember tem uma abordagem mais lenta e melódica. A canção trata da luta contra o vício e a confusão mental. Os elementos de vocal duplo entre Staley e Cantrell adicionam profundidade à faixa. “Bring me down you try, Feel the pain and keep it all in ’till you die, Without eyes you cannot cry, Who’s the blame?

 

Love, Hate, Love é uma das canções mais longas e complexas do álbum. Com mudanças de ritmo e tons emotivos, aborda relações tóxicas e emocionais. A instrumentação varia entre momentos intensos e momentos mais suaves.

 

It Ain’t Like That é uma faixa mais direta em termos de ritmo. Enfatiza a interação entre guitarra e bateria. A letra sugere uma atitude desafiadora diante das expectativas sociais.

 

Sunshine é uma canção curta e cativante. Apresenta um tom mais otimista em comparação com outras faixas do álbum. As harmonias vocais entre Staley e Cantrell são notáveis aqui.

 

Put You Down tem uma pegada mais pesada. Trata de relacionamentos instáveis e destrutivos. A guitarra rítmica e os vocais agressivos contribuem para a atmosfera tensa.

 

Confusion apresenta uma dinâmica sonora interessante, alternando entre momentos mais calmos e partes mais intensas. As letras refletem a luta interna e a busca por clareza. “I want to set you free, recognize my disease, Love, sex, pain, confusion, suffering, You’re there crying, I feel not a thing, Drilling my way deeper in your head, Sinking, draining, drowning, bleeding, dead”.

 

I Know Somethin (Bout You) é uma faixa mais leve e animada, contribuindo para a variedade do álbum. A letra sugere uma abordagem mais descontraída em relação à vida.

 

 

Real Thing encerra o álbum com o tom sombrio e pesado do início do álbum. As letras enigmáticas e os instrumentais poderosos se unem para criar um final impactante.

 

Este álbum foi fundamental para estabelecer o som distintivo e sombrio que a banda viria a aprimorar ao longo de sua carreira. Com suas letras introspectivas e pesadas, combinadas com instrumentais poderosos, o álbum solidificou a posição do Alice In Chains como um dos ícones do rock dos anos 1990. Do bom e velho rock’n’roll.

 

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