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25/04/2024



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Black Sabbath: Ronnie James Dio segue com o legado do heavy metal

 Black Sabbath: Ronnie James Dio segue com o legado do heavy metal

Em 25 de abril de 1980, o Black Sabbath lançava um dos seus melhores álbuns de estúdio, ‘Heaven And Hell’. Mas, Black Sabbath já apareceu nessa coluna. Sim! Mas esse disco era a estreia de Ronnie James Dio nos vocais, substituindo Ozzy Osbourne. Praticamente outra banda. Espetacular! Produzido por Martin Birch, um dos maiores produtores de heavy metal e hard rock de todos os tempos.

Após os fracassos de ‘Technical Ecstasy’ e ‘Never Say Die!’, a banda trouxe Dio do Rainbow e fez uma obra prima do heavy metal. Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, da formação inicial, souberam aproveitar toda potência de Dio e compuseram canções memoráveis. E a capa é um caso a parte. Feita por Lynn Curlee, retrata anjos fumando.

 

 

Neon Knights começa arrasadora. Rápida, pesada, marcante e destruidora. Tem uma guitarra poderosa, com solos estonteantes. O baixo de Butler é quem dá o andamento da canção. A bateria é veloz. O início do trash metal dos anos 1980. E os vocais de Dio são assustadores. É de uma perfeição melódica que só ele conseguia fazer.

Children Of The Sea é a melhor do álbum. Um clássico. A guitarra de Iommi é fantástica. Vocais ora suaves, ora pesados. Bateria linear, compacta e pesada.

 

 

Lady Evil tem uma das mais sensacionais linhas de baixo do heavy metal. A guitarra é potente, com solos curtos e viscerais. Os vocais são hard blues. Uma canção espetacular.

Heaven And Hell é puro heavy metal. Outra com uma linha de baixo perfeita. Dio mostra um potencial vocal inimaginável. Guitarras pesadas mostram todo o poder da canção que dá nome ao álbum. “The lover of life’s not a sinner, the ending is just a beginner, the closer you get to the meaning, the sooner you’ll know that you’re dreaming”.

 

 

Wishing Well é mais rápida, sem deixar de ser melódica. Um riff de guitarra estarrecedor. E os vocais, novamente, são o destaque de uma canção fabulosa.

Die Young começa com um teclado soturno, feito por Geoff Nicholls, grande amigo da banda. Já emenda uma guitarra única que só Iommi poderia tocar. E a bateria entra destruindo tudo, com velocidade e punch. É o trash metal nas suas raízes. “Die young, gonna die young, someone stopped the fall, gather the wind, though the wind won´t help you fly at all”.

 

 

Walk Away já começa com Iommi mostrando o que é uma guitarra heavy metal. A linha de baixo é sensacional. Uma bateria segura e crescente na hora certa. Os vocais firmes de Dio encantam.

Lonely Is The Word encerra o álbum. O riff da guitarra é sensacional. Dio já começa cantando com força e peso. O solo de guitarra, acompanhado da bateria de Ward é algo de sobrenatural.

Um álbum que merece destaque na discografia da banda. Dio encaixou perfeitamente no Black Sabbath. Lançaria mais dois álbuns na sequência, ‘Mob Rules’ e ‘Live Evil’ e um outro, ‘Dehumanizer’, em 1992. Mas o grande marco da formação com Dio é ‘Heaven And Hell’. É puro heavy metal. É puro rock’n’roll. O bom e velho rock’n’roll.

 

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