HojePR

LOGO-HEADER-slogan-675-X-65

28/04/2024



Sem Categoria

Heart: as irmãs Wilson comandam o rock

 Heart: as irmãs Wilson comandam o rock

A banda Heart, sempre comandada pelas irmãs Ann Wilson (vocal) e Nancy Wilson (guitarra), surgiu em meados dos anos 1970 em Seattle, EUA. O poder feminino da banda sempre foi a sua principal característica. Seu álbum homônimo, lançado em 21 de junho de 1985 só confirmou o sucesso da banda, completada por Howard Leese (guitarra, teclados), Mark Andes (baixo) e Denny Carmassi (bateria). O álbum marca um ponto crucial na carreira da banda. Sob a produção de Ron Nevison, este trabalho apresenta uma fusão irresistível de rock, pop e elementos mais sintéticos característicos da década de 1980.

 

 

O álbum inicia com If Looks Could Kill, uma explosão de energia. Ann Wilson comanda os vocais com uma mistura de poder e paixão, enquanto os riffs de guitarra de Nancy Wilson adicionam uma dose extra de intensidade. A canção estabelece o tom, indicando que este álbum é uma declaração de força musical.

 

 

Seguindo, What About Love é um dos destaques do álbum. Esta balada espetacular liderada pelos vocais apaixonados de Ann Wilson e a habilidade impressionante de Nancy na guitarra se tornou um dos maiores sucessos da banda. Letra emotiva e uma melodia envolvente marcam a canção. “What about love? Don’t you want someone, To care about you? What about love? Don’t let it slip away, What about love? I only want to share it with you, You might need it someday.”

 

 

Never mantém o impulso, oferecendo uma mistura de elementos rock e pop. Os riffs de guitarra persistem, enquanto a letra explora temas de amor e perda. A combinação de letra profunda e melodia emocionante mostra a habilidade da banda em criar músicas acessíveis, mas ainda assim significativas.

 

 

Uma das baladas mais conhecidas da banda, These Dreams destaca-se pelo toque etéreo e poético das letras. A voz de Ann Wilson flutua suavemente sobre a melodia, criando uma experiência etérea. A colaboração com o letrista Bernie Taupin, conhecido por seu trabalho com Elton John, adiciona um toque adicional de genialidade. “These dreams go on when I close my eyes, Every second of the night I live another life, These dreams that sleep when it’s cold outside, Every moment I’m awake the further I’m away.”

 

 

The Wolf retorna com uma abordagem mais rock’n’roll. Riffs de guitarra marcantes e uma batida poderosa proporcionam uma mudança de ritmo. A entrega apaixonada de Ann e a instrumentação robusta consolidam a reputação do Heart como uma força do rock.

 

All Eyes mantém a energia elevada com seu ritmo pulsante e refrão incrível. Letra sobre desejos e atrações são entregues com um toque de ousadia. A habilidade instrumental de todos os membros brilha, demonstrando uma coesão notável.

 

Nobody Home traz uma atmosfera mais sombria e introspectiva. A letra reflexivase a instrumentação mais suave exploram a solidão e a busca por conexão emocional. Uma mudança bem-vinda de dinâmica que adiciona profundidade ao álbum.

 

Nothin’ At All retorna com uma pegada mais pop, característica da década de 1980. Com um ritmo contagioso, esta faixa destaca a versatilidade da banda, capaz de navegar por diferentes estilos sem perder sua identidade.

 

What He Don’t Know, mantém a chama do álbum acesa. Com um ritmo animado e uma atmosfera festiva, a canção aborda temas de sedução e mistério. A habilidade de Ann Wilson em transmitir uma variedade de emoções é evidente nesta faixa.

 

O álbum encerra com Shell Shock, uma explosão final de energia. Riffs de guitarra enérgicos e uma batida pulsante mostram o poder da banda. Uma conclusão poderosa para um álbum que mostra o Heart como uma força inegável no cenário musical.

 

A combinação de baladas apaixonadas e faixas mais pesadas, a habilidade musical excepcional dos membros, especialmente Ann e Nancy Wilson, eleva este álbum a um patamar especial. Heart é um testemunho da versatilidade da banda e sua capacidade de evoluir com os tempos, conquistando uma base de fãs duradoura e deixando um legado duradouro no mundo do rock. Do bom e velho rock’n’roll.

 

Leia outras colunas do Marcus Vidal aqui.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *