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19/04/2024



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Ozzy Osbourne: o Príncipe das Trevas é eterno

 Ozzy Osbourne: o Príncipe das Trevas é eterno

Em 23 de outubro de 1995, Ozzy Osbourne, ex-vocalista do Black Sabbath, lançou ‘Ozzmosis‘, o álbum mais coeso e sinistro da sua carreira-solo. Com produção de Michael Beinhorn e participação de músicos espetaculares, como Zakk Wylde (Black Label Society) nas guitarras, Geezer Butler (Black Sabbath) no baixo, Deen Castronovo (Journey) na bateria e Rick Wakeman (Yes) nos teclados, o álbum chegou a incrível marca de 3 milhões de cópias vendidas, ganhando disco triplo de platina.

 

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Começa com a espetacular Perry Mason e seu teclados peculiares. A guitarra já se destaca, solando ferozmente. A bateria também é pesada. Mas a voz de Ozzy, o Príncipe das Trevas, está fabulosa. A canção homenageia o detetive Perry Mason, personagem de contos criado por Erle Stanley Gardner, que Ozzy lia na sua adolescência.

I Just Want You é a melhor do álbum. Seus teclados soturnos e vocais tétricos são espetaculares. Zakk simplesmente estraçalha sua guitarra em solos alucinantes. Uma obra prima do heavy metal.

Ghost Behind My Eyes tem ecos do Sabbath. Ozzy declama a letra. As guitarras são fantásticas. “You are the ghost behind my eyes, I can’t see through you”.

Thunder Underground é pesadíssima. Um trash metal lento, com a guitarra cortando como navalha e um baixo linear. Os vocais são mais gritados. E são extraordinários. O solo de Zakk é algo fora do comum. Espetacular.

See You On The Other Side é uma composição de Ozzy, Zakk e Lemmy Kilmister, do Motorhead. E é maravilhosa. Uma letra que fala de perdas e saudade. Outra obra prima deste álbum. E do heavy metal. Composta por dois dos maiores ícones da música tinha que ser maravilhosa. “I know your crying, but I’ll stop you crying. When I see you, see you on the other side”.

Tomorrow começa com guitarras e efeitos. Muitos efeitos. E a voz de Ozzy é macabra. Mas tem melodia. A sua melodia particular. Logo a guitarra entra botando ordem na casa. Na casa do metal pesado. Solos estonteantes. Uma verdadeira pérola do hard rock.

Denial tem aquela bateria pesada, que dá todo o andamento da canção. Ozzy canta forçando mais os agudos. Os teclados são sensacionais, dando um ar progressivo à canção. E fica muito boa. Mais uma vez o solo de guitarra se destaca.

My Little Man é uma composição de Ozzy com o virtuoso guitarrista Steve Vai. Óbvio que a guitarra se destaca muito. É mais lenta, com um andamento cadenciado, porém sua melodia é espetacular. E se encaixa perfeitamente na voz de Ozzy.

My Jekyll Doesn’t Hide é outra que lembra o Sabbath. Guitarras pesadas e velozes, com uma bateria forte e bem coesa. Bem do estilo de Tony Iommi. O baixo é matador.

O álbum termina com Old L.A. Tonight, uma balada pesada, bem do estilo hard rock oitentista. Homenagem a cidade que Ozzy adotou. Começa com piano, guitarra solando baixinho e a voz sussurrada de Mr. Osbourne. Sem dúvida um belo epílogo para um álbum essencial para qualquer apreciador do heavy metal. Apreciador do rock. Do bom e velho rock’n’roll.

 

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