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29/04/2024



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Rush: o magistral e eterno Power Trio canadense

 Rush: o magistral e eterno Power Trio canadense

Se tem uma banda que se reinventou a cada década que passou, essa banda é o Rush. Um trio canadense, com sua intacta formação desde o seu segundo álbum: Geddy Lee (baixo, vocais e teclados), Alex Lifeson (guitarras) e Neil Peart (bateria), sempre nos mostrou força e pegada em álbuns atemporais. Iniciou, nos anos 1970, com uma pegada mais progressiva e, com o passar do tempo, enveredou para um pop rock progressivo mais radiofônico. Mas sem perder o poder das melodias e do instrumental impecável que lhe é peculiar. Seu 14º álbum de estúdio, Roll The Bones, é espetacular. Lançado em 3 de setembro de 1991, este álbum marca uma fase interessante na carreira da banda, onde eles exploraram elementos sonoros mais contemporâneos, incorporando o uso de teclados e sintetizadores de maneira mais proeminente. Produzido por Rupert Hine e a própria banda, possui uma das capas mais sensacionais da sua discografia.

 

 

Dreamline é a faixa de abertura. Apresenta um ritmo empolgante e uma letra lírica que aborda temas de busca e aventura. A mistura de guitarras, baixo e bateria é clássica do Rush, e a inclusão de sintetizadores adiciona um toque moderno. É uma ótima maneira de começar o álbum.

 

Bravado é uma balada marcada por uma melodia emocionante e uma interpretação emotiva de Geddy Lee. A letra fala sobre coragem e autoconfiança. A guitarra de Alex Lifeson é suave e melódica, proporcionando uma atmosfera calma. “If the dream is won, Though everything is lost, We will pay the price, But we will not count the cost.

 

 

Roll the Bones, a faixa-título, é uma das mais icônicas do álbum, com sua batida contagiante e seu uso repetitivo da frase “Roll the Bones” (Jogar os Dados). A canção brinca com a ideia de sorte e destino, enquanto musicalmente, é uma mescla única de rock progressivo e elementos funk.

 

 

Face Up é uma faixa mais pesada e enérgica, com uma batida pulsante e um riff de guitarra distintivo. A letra sugere um senso de enfrentamento e desafio.

 

Where’s My Thing? é instrumental e demonstra o virtuosismo da banda, com uma série de solos de guitarra e momentos de destaque para Neil Peart na bateria. É uma peça divertida que lembra os ouvintes das habilidades individuais dos membros da banda.

 

The Big Wheel possui um groove cativante e um refrão memorável. A letra aborda a ideia de viver no limite e aceitar os desafios da vida. Os teclados desempenham um papel importante na criação de um ambiente moderno.

 

 

Heresy é uma das canções mais reflexivas do álbum. Apresenta uma letra profundamente filosófica que questiona as crenças e a natureza da fé. Musicalmente, é mais introspectiva, com nuances emocionais na voz de Geddy Lee. “The counter-revolution, People smiling through their tears, Who can give them back their lives, And all those wasted years? All those precious wasted years, Who will pay?

 

Ghost of a Chance é outra balada suave e emotiva. A letra fala sobre o desejo de uma segunda chance no amor. A guitarra de Lifeson é sutil, mas eficaz na criação de uma atmosfera melancólica.

 

Neurotica é uma das faixas mais experimentais do álbum. Apresenta um ritmo frenético e uma mistura intrigante de sons eletrônicos e guitarras distorcidas. A letra lida com as ansiedades da vida moderna.

 

You Bet Your Life é a faixa de encerramento do álbum. Volta ao estilo mais clássico do Rush, com seu poderoso riff de guitarra e uma mensagem lírica sobre arriscar tudo na vida. É uma conclusão vigorosa para o álbum. Um álbum diversificado que marcou uma evolução sonora para o Rush.

 

 

Enquanto algumas faixas podem ser consideradas experimentais demais para alguns fãs mais puristas, a banda mostrou sua capacidade de se adaptar às tendências musicais da época, sem perder sua identidade. A identidade do rock. Do bom e velho rock’n’roll.

 

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