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29/04/2024



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Whitesnake: o verdadeiro hard rock

 Whitesnake: o verdadeiro hard rock

O Whitesnake – leia-se a banda do vocalista David Coverdale – é a maior banda de hard rock. Não tenho dúvidas. E já comentei o seu álbum homônimo de 1987. Mas Slide It In, seu sexto álbum de estúdio, é sinônimo de hard rock. Lançado em 30 de janeiro de 1984, também marca o fim da era mais blues, chamada “era chapéu e bigode”, devido ao uso do chapéu pelo guitarrista Micky Moody e o bigode do tecladista Jon Lord. Completavam a banda o guitarrista Mel Galley, o baixista Colin Hodgkinson e espetacular baterista Cozy Powell. Também é o último álbum que apresentou o logo da banda em formato de serpente.

 

 

Gambler abre o álbum com um ritmo mais acelerado. A faixa destaca a habilidade instrumental da banda. Os solos de guitarra são espetaculares, adicionando uma dimensão técnica à música.

 

Slide It In, a faixa-título tem uma introdução envolvente e uma linha de guitarra arrasadora. A voz de David Coverdale brilha e a música estabelece imediatamente o clima energético do álbum.

 

Standing In The Shadow apresenta uma pegada mais hard, com um refrão inesquecível. O destaque é a levada poderosa das guitarras. “Too many people, Standing in the shadow of love, Too many people, Are standing in the shadow, Standing in the shadow of love.”

 

Give Me More Time é uma faixa mais intensa, com uma combinação poderosa de vocais e instrumentais. Os momentos de destaque incluem os solos de guitarra habilmente executados por Moody.

 

Love Ain’t No Stranger é uma balada poderosa. A canção mostra a versatilidade da banda. A melodia é intensa, e Coverdale novamente entrega uma performance vocal emocional, elevando a música para um nível mais íntimo. Um dos maiores sucessos da banda. “Who knows where the cold wind blows, I ask my friends, but, nobody knows, Who am I to believe in love, Oh, love ain’t no stranger.”

 

 

Slow An’ Easy tem um andamento mais lento e sensual. A faixa destaca a habilidade de Coverdale em transmitir paixão através de sua voz. Os riffs de guitarra são marcantes, contribuindo para a atmosfera sensual da canção.

 

 

Spit It Out apresenta uma abordagem mais agressiva. A faixa tem uma energia contagiante. Os riffs de guitarra e a batida acelerada mantêm o álbum pulsante até o final.

 

All Or Nothing é mais enérgica, com um ritmo forte. Os elementos de hard rock clássico são evidentes, e a interação entre os instrumentos é notável, criando uma sinergia incrível.

 

Hungry For Love é uma balada mais descontraída, onde a ênfase está nas letras e na emotividade de Coverdale. A música adiciona variedade ao álbum, mostrando uma faceta mais suave da banda.

 

Guilty Of Love é outra faixa mais rápida, com um refrão memorável. A guitarra desempenha um papel proeminente, e a energia geral da música encerra o álbum em alta. “I’m guilty of love, It’s a crime of passion, Guilty of love, An’ there’s no doubt about it, No doubt about it, I’m guilty of love, I’m guilty of love, I’m guilty, In the first degree.”

 

Slide It In é um álbum que captura perfeitamente a essência do hard rock da década de 1980. Com a voz cativante de Coverdale, os impressionantes solos de guitarra e a sólida seção rítmica, a banda entregou um trabalho que se destaca como um clássico do gênero. O melhor gênero. O rock’n’roll. O bom e velho rock’n’roll.

 

Curiosidade: alguns meses depois o álbum foi lançado nos EUA com outra ordem das faixas e mudanças na formação, John Sykes na guitarra e Neil Murray no baixo.

 

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