A mostra “Domicio Pedroso, a Tessitura Urbana como Poesia” pode ser vista até domingo (13) no Museu Oscar Niemeyer (Sala 7). Com curadoria de Fernando Bini e Maria José Justino, a exposição reúne 85 obras que apresentam um recorte da vasta produção do artista curitibano.
Segundo a curadoria, a exposição abrange a sua produção desde os anos 1950 aos últimos tempos, revelando a singularidade da poética de Domicio, construída de forma original no intervalo entre realismo, cubismo e abstração.
As obras apresentam grande diversidade de técnicas, como óleo sobre tela, sobre chapa e sobre papel; serigrafia, nanquim sobre papel e acrílico sobre tela. A mostra é dividida em quatro núcleos: “Paris e Viagens, as Marinhas”, “Autorretratos e Retratos”, “Casarios e Favelas” e “Nova Figuração: Caminhos para a Abstração”.
Sobre o artista
Domicio Pedroso (1930-2014) foi pintor e gravador. Iniciou seus estudos no ateliê do artista Guido Viaro, em Curitiba, no final da década de 1940. Formou-se pela Escola de Belas Artes do Paraná em 1952. Fez sua primeira exposição individual em 1958, na Biblioteca Pública do Paraná.
Em Paris, entre 1959 e 1962, desenvolveu estudos no campo da comunicação visual e estagiou na Radiodifusion Television Française e no Centro de Informações da Unesco, obtendo o diploma da École Normale Supérieure, de Saint Cloud, como especialista em Técnicas Audiovisuais.
Retornou ao Brasil em 1962 e organizou o Centro Audiovisual da Secretaria de Educação e Cultura para o Governo do Paraná. Na década de 1980, coordenou a Fundação Nacional de Arte (Funarte), para a região Sul do país.
Serviço
Exposição “Domicio Pedroso, a Tessitura Urbana como Poesia”
Data: até 13 de outubro
Local: Museu Oscar Niemeyer – Sala 7 (Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico)
Horários: de terça a domingo, das 10h às 18h
Instagram: @museuoscarniemeyer
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(Foto: MON)