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Conselheiros do TCE mantém suspensão de liminar que queria impedir venda da Copel

09/08/2023
fernando

A decisão do presidente do Tribunal de Contas do Estado, Fernando Guimarães, de anular a liminar que pretendia suspender a venda de ações da Copel, produzida pelo conselheiro Maurício Requião, foi mantida, por quatro votos a dois, pelos conselheiros do TC nesta quarta-feira (9). A decisão de Guimarães foi referendada pelos conselheiros Ivan Bonilha, Durval Amaral, Ivens Linhares e Augustinho Zucchi. Apenas Mauricio Requião e Fabio Camargo votaram contra. O processo de venda de ações da Copel deve ser concluído nesta sexta-feira (11).

 

Entenda o caso

Na noite de segunda-feira (7), o conselheiro Maurício Requião decidiu suspender a venda das ações da Copel por meio de uma medida cautelar. “Entendo a necessidade de determinar ao Estado do Paraná e à Comissão de Valores Mobiliários que suspendam, por dever de cautela, os atos de desestatização da COPEL na forma da Oferta Pública”, diz um trecho da decisão de Requião.

 

Nas primeiras horas da manhã de terça-feira (8), o presidente do Tribunal de Contas, Fernando Guimarães, anulou a medida cautelar de Requião. Para Guimarães, o processo que deu origem à decisão de Requião não deveria ter sido enviado ao gabinete do conselheiro. Ainda segundo Guimarães, o processo deveria ter sido encaminhado para o conselheiro Augustinho Zucchi.

 

Dessa forma, o processo, que teria origem em uma denúncia de um ex-funcionário da Copel de possíveis irregularidades no processo de privatização, foi retirado do gabinete de Requião e enviado às mãos de Zucchi, que pediu esclarecimentos da Copel em um prazo de cinco dias.

 

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