A nova linha de crédito consignado voltada ao setor privado, o Crédito do Trabalhador, já movimentou milhões de acessos desde que entrou em vigor na última sexta-feira (21). De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), entre as 6h de sexta e as 11h de domingo (23), foram realizadas mais de 35,9 milhões de simulações, com mais de 3,1 milhões de propostas solicitadas e 7.644 contratos efetivados.
A modalidade, já tradicional entre servidores públicos e aposentados do INSS, agora está disponível também para os cerca de 47 milhões de trabalhadores com carteira assinada do país — incluindo empregados domésticos, trabalhadores rurais e funcionários vinculados ao MEI (Microempreendedor Individual).
A diferença do crédito consignado está nos juros mais baixos, já que as parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento, o que reduz o risco de inadimplência.
Por enquanto, o acesso está disponível exclusivamente pela Carteira de Trabalho Digital (CTPS). A partir do dia 25 de abril, todos os bancos poderão oferecer o serviço em suas plataformas digitais.
Para simular e contratar, o trabalhador deve acessar a aba “Crédito do Trabalhador” no aplicativo da CTPS e autorizar o uso de seus dados — como nome, CPF, salário e tempo de empresa — conforme determina a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Após a autorização, as ofertas devem chegar em até 24 horas, e a contratação acontece no canal do banco escolhido, que avaliará a margem disponível para desconto.
O trabalhador poderá utilizar até 10% do saldo do FGTS ou 100% da multa rescisória como garantia. Caso se arrependa, terá até sete dias corridos após o recebimento do valor para devolver integralmente o crédito à instituição financeira.
dor tem sete dias corridos, a contar do recebimento do crédito, para devolver todo o dinheiro repassado pelas instituições financeiras.
Foto: Agência Brasil
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