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ELEIÇÕES/2024

Cristina é condenada por fake news e é obrigada a publicar Direito de Resposta de Eduardo em suas redes sociais

25/10/2024
cristina

Às vésperas da eleição, a campanha de Cristina Graeml foi condenada pela Justiça Eleitoral por propagar fake news sobre a educação de Curitiba. Pelas mentiras contadas pela candidata, ela foi obrigada a publicar um direito de resposta em suas redes sociais em que a coligação Curitiba Amor e Inovação, de Eduardo Pimentel, esclarece o assunto.

Cristina mentiu dizendo que a Prefeitura de Curitiba teria comprado e distribuído materiais com conteúdo LGBT nas escolas, fato que nunca ocorreu, conforme foi confirmado pela própria decisão judicial. “Há clara descontextualização pela recorrida (Cristina Graeml) na forma em que divulgou a aquisição dos livros pela Prefeitura de Curitiba, o que repercute negativamente na campanha do recorrente”, afirma o desembargador eleitoral Anderson Ricardo Fogaça em sua decisão.

“A propaganda veiculada, ao afirmar que os livros adquiridos pela Prefeitura de Curitiba seriam usados para “doutrinar” crianças da rede pública com conteúdo LGBT, claramente induz a um erro substancial quanto ao objetivo e ao destino desses materiais”, analisa o desembargador, cuja decisão homologada pela corte determinou a publicação do direito de resposta com urgência.

Com a determinação, o post foi veiculado pela candidata condenada, que deverá manter o esclarecimento por 14 dias. “O ensino público é coisa séria e não se pode tolerar que os eleitores sejam enganados mediante divulgação de fatos distorcidos e descontextualizados”, diz parte do direito de resposta que Cristina foi obrigada a publicar em suas redes sociais.

A nota segue explicando que a administração municipal adquiriu apenas 10 livros, que não são utilizados em nenhum tipo de atividade com crianças e estudantes da rede municipal de ensino, mas apenas para consulta de professores e pedagogos.

“Tais livros servem para apoio e capacitação dos profissionais pedagógicos que atendem adolescentes infratores, cujas condutas muitas vezes têm relação com preconceito, com a violência de gênero, com a perseguição e bullying contra o público LGBT”, consta em outro trecho da publicação elaborada pela equipe de Pimentel com o objetivo de reestabelecer a verdade.

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