A candidata Cristina Graeml (PMB), conhecida por adotar um tom agressivo durante a campanha, acusou os institutos de pesquisa de manipulação e desinformação. Sem apresentar provas concretas, ela afirmou que sua candidatura teria sido prejudicada por uma suposta omissão de seu nome em pesquisas anteriores, o que teria impactado negativamente sua visibilidade junto ao eleitorado.
“Eu sempre soube que alguns institutos de pesquisa funcionam como ferramentas de desinformação. Durante meses, meu nome foi deliberadamente deixado de fora. Quando os eleitores mencionavam meu nome, o telefone era desligado na cara deles ou os entrevistadores alegavam que minha candidatura não havia sido registrada, o que é uma mentira. Só agora os institutos estão se ajustando à realidade”, declarou Graeml, logo após votar na manhã deste domingo (6).
Apesar de participar de uma eleição pela primeira vez, a candidata afirmou que sua decisão de concorrer à prefeitura foi motivada por um apelo popular por mudanças. Ela destacou as dificuldades enfrentadas durante a campanha, especialmente a falta de recursos, tempo de TV e apoio partidário.
“Eu conheço bem o sentimento do curitibano e, ao longo dos últimos anos, interagi bastante com as pessoas por meio do meu trabalho no jornalismo de opinião. Não entrei nessa disputa por acaso. Sabia que seria difícil, mas também sabia que tinha chances. Mesmo sem fundo eleitoral ou tempo de TV, que, aliás, sou contra o uso de dinheiro público em campanhas, eu enfrentei os obstáculos e segui em frente”, declarou Graeml.
Essas alegações de Cristina Graeml, no entanto, não foram acompanhadas de provas concretas que comprovassem as supostas irregularidades nos levantamentos dos institutos de pesquisa.
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