O sábado de sol ajudou a lotar as dez unidades de saúde abertas entre 9h e 17 horas para o Dia D de vacinação contra a poliomielite. No total, foram aplicadas 10.148 doses de vacinas para evitar diferentes doenças, além da pólio.
O prefeito em exercício Herivelto Oliveira visitou, pela manhã deste sábado (8), a unidade de saúde Mãe Curitibana para acompanhar a ação. Ele estava em companhia da secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella, e do secretário estadual da Saúde, César Neves.
“A ciência sempre salvou vidas e quem acredita nela não tem problemas”, disse Oliveira. “Vamos torcer para que ela vença e nunca mais tenhamos casos de paralisia infantil em nosso país”, acrescentou o prefeito em exercício.
A secretária Beatriz Battistella reforçou a importância da vacinação para manter a pólio longe de Curitiba. “Temos de continuar com a cobertura vacinal em dia para nos vermos livres da poliomielite”, observou. “Hoje é um dia de saúde”, completou.
O técnico em edificações Derbi Mendes levou a neta Ivy, de quatro anos, para tomar a dose de reforço contra a poliomielite e atualizar o calendário vacinal. “Todos nos sentimos mais seguros depois de vacinados”, comentou o avô.
A médica Karen Crepaldi levou Eduarda, de quatro anos, e Vítor, de dois, para manter o calendário em dia. “Mesmo que as crianças chorem, é importante para evitar doenças que podem ser combatidas com as vacinas”, afirmou.
Campanha
Durante a campanha, que vai até o dia 14 de junho, todas as crianças de 1 ano a 4 anos – mesmo as que estão com a carteira vacinal em dia – devem ser levadas às unidades de saúde para receber uma dose extra da vacina contra a poliomielite.
Em Curitiba, o público-alvo estimado da campanha é de 72.033 crianças de 1 a menores de 5 anos. A cobertura da vacina inativada da poliomielite (VIP), indicada para menores de 1 ano, atualmente está em 88,2%.
Já a cobertura da Vacina Oral Poliomielite (VOP), a famosa “gotinha”, está em 86,5% para primeiro reforço. Já a cobertura da campanha até este momento está em 3,2%. A meta de cobertura indicada pelo Ministério da Saúde, tanto para a rotina, quanto para a campanha, é de 95%.
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