Nesta sexta-feira (17), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba começa a aplicar a vacina bivalente contra a covid em gestantes e puérperas (mulheres que estão no período de até 45 dias após o parto).
Serão vacinadas com este reforço gestantes (em qualquer idade gestacional) e puérperas com 12 anos ou mais. O novo chamamento contempla 15 mil mulheres.
“Assim como os idosos e imunossuprimidos, que são considerados vulneráveis para a covid-19 e já foram convocados, agora é a vez das nossas gestantes e puérperas voltarem aos postos de saúde para se vacinarem novamente e receber mais essa camada de proteção”, destaca a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.
A vacina bivalente estará disponível para o novo público e os anteriormente convocados em 107 postos de saúde, das 8h às 17h, de segunda à sexta-feira. Os endereços podem ser conferidos no site Imuniza Já Curitiba.
A SMS orienta a população para que, na medida do possível, evite buscar a vacinação nas unidades mais centrais, cujo movimento é maior, e priorize as demais.
Para receber o reforço da vacina bivalente anticovid é necessário, além de se enquadrar nos critérios de convocação do público, ter tomado ao menos duas doses da vacina anticovid anteriormente e ter no mínimo 120 dias de intervalo desde a última aplicação.
Comprovante
Para receber a vacina, a gestante precisa apresentar carteirinha de pré-natal (SUS ou particular) ou resultado positivo de laboratório para exame de gravidez com o nome da paciente.
Já as puérperas podem apresentar como comprovante a certidão de nascimento, Carteira da Criança, declaração médica ou declaração do hospital que comprove a sua condição.
Bivalente
A vacina bivalente é a segunda geração do imunizante, porque possui em sua composição a cepa original e subvariantes da Ômicron, que têm registrado maior circulação nos últimos meses. Assim, a nova dose de reforço traz mais uma camada de proteção para a população vulnerável.
“Essas vacinas são consideradas mais atualizadas e, por isso, mais eficazes. Elas reduzem a probabilidade de quadros graves e mortes porque protegem contra a Ômicron e suas subvariantes, que estão circulando no momento”, explica o diretor de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Alcides Oliveira.
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