Curitiba fechou 2024 com um saldo de 35.277 novos empregos com carteira assinada, 175% mais que o número registrado em 2023, de 12.842. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (30/1) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A capital paranaense foi a quarta cidade do País com maior saldo, atrás apenas de São Paulo (157.245), Rio de Janeiro (77.305), e Brasília (42.371). O saldo do Caged representa a diferença entre contratações (570.725) e demissões (535.448) no período.
“Vamos fazer, em 2025, um trabalho muito forte para ampliar ainda mais esses números, com apoio ao setor produtivo e um bom ambiente de negócios. Queremos que a população tenha acesso a emprego e renda e que as empresas possam prosperar”, diz o prefeito Eduardo Pimentel.
O bom desempenho de Curitiba foi puxado principalmente por dois setores: serviços, que abriu 23.189 novas vagas, e construção civil, com 5.333 novos postos. Todos os setores da economia, no entanto, tiveram saldos positivos na geração de emprego na capital. Comércio registrou saldo de 3.568 vagas, indústria, de 2.995, e agropecuária, com 192.
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Sozinha, Curitiba foi responsável por 28% das vagas geradas em todo o Paraná no ano passado. Ao longo do ano a capital manteve saldo positivo em todos os meses, com exceção de dezembro, com saldo negativo de 11.589, como as demais cidades do País, com o encerramento de contratos temporários para as vendas de fim de ano.
Apoio municipal
Curitiba tem estruturado uma política de apoio ao empreendedorismo e à geração de empregos.
“Esse resultado positivo na geração de empregos em Curitiba nos mostra que as ações da Prefeitura de apoio às 470,1 mil empresas da cidade estão no sentido correto e vamos fazer mais. O município reduziu o tempo de abertura de empresas para poucas horas, digitalizou as emissões de alvarás, dispensou a obrigatoriedade de licenças para mais de 600 categorias de negócios”, destacou o vice-prefeito e secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Paulo Martins.
Atualmente são 606 atividades incluídas na lei de liberdade econômica, que prevê a dispensa de alguns alvarás para atividades de baixo risco, facilitando o processo.
Com menos burocracia, o tempo de abertura de empresas vem caindo. Em Curitiba, uma empresa pode ser aberta em até 2 horas, o segundo menor tempo do País, de acordo com o Mapa das Empresas, levantamento do governo federal.
Capacitação
Além disso, a Prefeitura investe em capacitação para trabalhadores e empreendedores. Os Liceus de Ofícios promovem cursos e preparam para o mercado de trabalho quem está em busca de qualificação.
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A secretaria municipal de desenvolvimento econômico e inovação oferece ainda suporte ao trabalhador por meio das unidades municipais do Sistema Nacional de Emprego (Sine), com serviços de intermediação de mão de obra e solicitação do seguro-desemprego. Por dia, são realizadas 600 intermediações de emprego nas dez unidades do Sine de Curitiba.
Para atender as empresas, a Prefeitura possui uma central que cadastra vagas e auxilia os empregadores a encontrar o trabalhador que procura, além de oferecer espaços públicos do município para a realização de processos seletivos e mutirões de emprego.
Além disso, os Espaços Empreendedor da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação dão suporte a microempresários e microempreendedores individuais. O programa 1º Empregotech e o Empregotech 40+ oferecem qualificação na área de tecnologia com aulas e oficinas.
O Fab Lab Cajuru, laboratório de fabricação por prototipagem, por sua vez, gera novas oportunidades para estudantes, empresas e comunidade, que podem compartilhar conhecimentos e colocar em prática ideias inovadoras.
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