Curitiba recebeu nesta semana o II Curso FDIC na Prática, um congresso com discussões didáticas sobre como operar e gerir Fundos de Investimento em Direitos Creditórios. Criados em 2003, os fundos surgiram para dar mais segurança e regulamentação às operações financeiras de grande volume.
“Uma grande vantagem dessa modalidade é a neutralidade tributária. Só se paga 15% de imposto de renda no resgate das cotas”, explica Felipe Fernandes, diretor de marketing da ANFAC, a Associação Nacional de Fomento Comercial, e CEO do FDIC Personalite.
Ao longo de dois dias, os cerca de cinquenta participantes assistiram a nove palestras, em que foram discutidos temas como riscos do cliente tomador de recursos (Dip Finance), gestão de equipes comerciais, o papel da administradora, certificação digital, duplicatas, escrituras digitais e tecnologia para os fundos.
Um dos destaques do encontro foi a apresentação de Charlote Odebrecht, sócia do Valorem FIDC, sobre gestão de equipes comerciais. “O Dpto. Comercial é o coração da empresa, se ele funcionar bem, com metas, comunicação eficiente e prospecção é muito mais provável que os objetivos sejam atingidos e o lucro venha no final do mês”, garante.
Promovido pela ANFAC, o curso contou com a presença do presidente da entidade, Luiz Lemos Leite. “Discussões como essa, que trazem tecnologia e gestão para dentro da instituição, que se renova em seus 40 anos de fundação, me dão a certeza de que estamos trilhando um caminho de sucesso, que preconiza a diminuição da burocracia e o fortalecimento da segurança nas operações financeiras”, afirma.
Ao final do congresso, realizado no Hotel Ambassador, no Centro, todos os inscritos receberam certificados de participação.
(Foto: Guma Miranda)