A evolução nos serviços das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que prestam atendimento de urgência e emergência 24 horas, na capital paranaense, pode ser medida em números e também no grau de satisfação dos usuários.
Dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) mostram que o tempo médio de espera até classificação de risco caiu pela metade, quando comparado 2022 a 2016, ano anterior ao início da gestão do prefeito Rafael Greca. Em 2016, o usuário aguardava, em média, 16 minutos entre a chegada até que fosse avaliado pela classificação de risco. Em 2022, esse tempo médio está em 8 minutos – segundo protocolos internacionais, o tempo alvo para este atendimento é de até 10 minutos.
Caiu também o tempo de espera por atendimento das demandas menos urgentes – as demandas urgentes são priorizadas e os usuários não precisam aguardar. Em 2016, as demandas menos urgentes eram atendidas, em média, em 1 hora e 43 minutos – tempo medido entre a classificação de risco e o atendimento médico. Em 2022, o tempo médio dessas demandas passou para 1 hora e 23 minutos.
Outro indicador das UPAs que demonstrou grande êxito é o referente ao tempo de permanência na unidade. Em 2016, cerca de 17% dos pacientes permaneciam mais de 24 horas nas UPAs antes de serem transferidos para um leito hospitalar ou receberem alta. Em 2022, o índice de pacientes que precisaram ficar mais de 24 horas na UPA caiu para apenas 3%.
Satisfação
No mesmo período, subiram os elogios registrados pela Central 156. Em 2016, a Saúde recebeu 3.145 elogios. Em 2022, até 4 de dezembro, já foram 5.129. Considerando apenas o recorte referente às UPAs, os elogios registrados passaram de 486 em 2016 para 612 em 2022.
Uma pesquisa realizada em novembro de 2022, com 4 mil entrevistados, ainda, mostrou que 81% dos usuários estão satisfeitos com o serviço, considerando o atendimento das UPAs ótimo ou bom.
Resultado semelhante foi apresentado pela pesquisa realizada diretamente com os usuários das UPAs, por meio do Aplicativo Saúde Já Curitiba. Numa escala de 1 a 5, os usuários avaliaram o serviço das unidades 24 horas com uma nota de 4,05, em média – o que equivale a um nível de satisfação de 81% numa escala até 100%.
“Os dados revelam o trabalho meticuloso e constante que foi sendo realizado desde o início desta gestão do prefeito Rafael Greca, de melhorar os fluxos, protocolos, o que impacta positivamente nos indicadores de atendimento das unidades 24 horas e no nível de satisfação da população”, avalia a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.
A secretária lembra, ainda, que a melhora dos indicadores nas UPAs acontece mesmo com o aumento do volume de atendimentos. Em 2016, as UPAs atendiam 81.367 pacientes por mês. Em 2022, a média é de 84.774 pacientes por mês – em 2018 chegou a 113 mil por mês.