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Economia de Curitiba cresce com investimentos, empregos e desburocratização

10/08/2022

Menos burocracia e mais agilidade na abertura de empresas, recorde de geração de empregos, boa situação fiscal, medidas de apoio para combater os efeitos da pandemia e investimentos estão fazendo a economia de Curitiba voltar a crescer.

Há mais de um ano Curitiba está no topo das cidades que mais criam empregos com carteira assinada no País. Somente em junho, o saldo foi de 6.295 vagas, número 83% superior ao do mesmo período de 2021, com 3.423, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência. No primeiro semestre, a capital gerou 26.605 vagas e se manteve como a quarta cidade que mais criou empregos, atrás de São Paulo (128.884), Rio de Janeiro (55.283) e Brasília (29.072).

O aumento dos empregos pode ser medido também pela oferta de vagas no Sistema Nacional de Emprego (Sine), que cresceu 54% no primeiro semestre. Foram abertas 5.212 vagas, contra 3.391 no mesmo período do ano passado.

A aceleração do mercado de trabalho vem sendo sustentada graças ao esforço da Prefeitura e da iniciativa privada em fazer a economia voltar a girar.

 

Menos burocracia

Em Curitiba, uma empresa é aberta, em média, em 11 horas, 72% mais rápido que a média brasileira, que é de 1 dia e 16 horas (40 horas), segundo o último relatório Mapa das Empresas, relativo ao primeiro quadrimestre de 2022, divulgado pelo Ministério da Economia.

Em três anos,o tempo de abertura de empresas foi reduzido em 90%. Em 2019, uma empresa levava em média quatro dias e 14 horas (110 horas) para obter o registro em Curitiba. Hoje são apenas 11 horas.

Ampliação do número de atividades enquadradas na lei de liberdade econômica – hoje são 606 – e simplificação de processos, tornando eletrônicas etapas que antes demandavam a ida do empreendedor até a Prefeitura, são alguns dos fatores que contribuíram para o resultado, segundo o prefeito. Pela lei de liberdade econômica, atividades consideradas de baixo risco ficam dispensadas de alvará de licença para localização, licença sanitária e licenciamento ambiental.

 

Ranking

Graças a esse esforço, Curitiba vem se destacando em vários rankings de competitividade do País.

É considerada a segunda capital com o melhor ambiente de negócios do País, segundo o Índice de Concorrência dos Municípios (ICM), realizado pelo Ministério da Economia, que avaliou 450 indicadores, ferramentas e ações administrativas para fomentar a atração de investimentos.

Curitiba tem atraído novos projetos de investimentos nas mais diversas áreas, da indústria ao varejo, dos serviços à tecnologia de ponta e inovação.

Em julho, Curitiba foi eleita a cidade com melhor qualidade de vida e situação fiscal no País, de acordo com o ranking As Melhores Cidades do Brasil 2022, elaborado pela revista IstoÉ em parceria com a consultoria Austin Rating.

O levantamento considerou dados de 5.565 municípios e mapeou cerca de 280 indicadores ligados à qualidade de vida, mercado de trabalho, saúde, educação e presença digital, além de inclusão social e governança fiscal.

Segundo a publicação, Curitiba soube aliar responsabilidade fiscal e planejamento de longo prazo com qualidade de vida para população, por meio de inovação, capitaneada pelo Vale do Pinhão, acessibilidade e planejamento urbano.

 

Investimentos

O plano de recuperação fiscal, lançado em 2017, foi responsável por colocar as contas do município em ordem e abrir espaço para a retomada de investimentos.

O Plano Plurianual de 2022 a 2025 prevê investimentos de R$ 2,4 bilhões para uma série de grandes projetos e programas divididos em três grandes eixos: responsabilidade, solidariedade e sustentabilidade.

Com as contas em dia e a criação de um fundo anticrise, batizado de Fundo de Recuperação e Estabilização Fiscal (Funrec), Curitiba também pôde fazer frente, nos últimos dois anos, à demanda gerada pela pandemia na saúde e também no setor produtivo, com medidas como refinanciamento de débitos e prorrogação de prazo de pagamento de impostos. Foram destacados R$ 12 milhões para o Auxílio Alimentar, para que pessoas em situação de extrema pobreza fizessem compras nos Armazéns da Família, R$ 160 milhões para o pagamento de licenças-prêmio, R$ 144 milhões para antecipação de 50% do décimo terceiro salário, além do pagamento adiantado de precatórios, com R$ 76 milhões.

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