A Prefeitura de Maringá trabalha para ampliar as atividades de economia solidária na cidade. Com o objetivo de promover o debate e ouvir as demandas do setor, a Secretaria de Trabalho, Renda e Agricultura Familiar (Setrab) promoveu o workshop “Política Municipal de Economia Solidária em Maringá” na segunda-feira, 10. O evento reuniu produtores e representantes de órgãos e entidades da sociedade.
“A gestão municipal já tem projetos de economia solidária e pretende conhecer outros projetos da cidade e ouvir as demandas do setor para saber como podemos colaborar. Uma das demandas discutidas foi a construção de um espaço para que os produtores possam vender suas mercadorias”, destaca o secretário de Trabalho, Francisco Favoto.
A professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Carla Almeida, apresentou um estudo sobre a economia solidária, incluindo produtores de Maringá, Sarandi e Paiçandu. Dos 41 grupos que participaram do estudo, 37% atuam no segmento de alimentos, 26% na reciclagem, 17% no vestuário, entre outros.
Economia solidária – A economia solidária acontece numa relação de colaboração, parceria, sustentabilidade e solidariedade, buscando resultados justos e mais humanos. É a valorização do ser humano e não no consumo ou lucro, relacionando trabalho e inclusão social. A economia solidária inclui a produção, preparação, venda e economia de recursos, e envolve gestores públicos, associações, cooperativas, universidades, clubes, voluntários, redes, entre outros.
A gestão municipal tem ações da economia solidária, como as hortas comunitárias e o Viveiro Municipal, que reforçam o planejamento da gestão Ulisses Maia em cumprir os critérios da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
