A candidata à prefeitura de Curitiba, Maria Victoria (PP), destacou que 61% das pessoas não escolheram em quem vão votar, de acordo com o último levantamento da Paraná Pesquisas, divulgado na quarta-feira (11).
A candidata recordou de eleições históricas que foram decididas nos últimos dias. Citou as vitórias de Jaime Lerner em Curitiba, em 1988, quando ganhou em apenas 12 dias e de Ricardo Barros, seu pai, no mesmo ano, que saiu de 1% e venceu a eleição em Maringá.
“Não existe eleição ganha, não existe eleição perdida. Ainda mais quando a gente fala o discurso do nosso coração, e a política é a única maneira de fazer isso”, frisou em entrevista à rádio Banda B.
Mulher
Durante mais de 40 minutos, Maria Victoria respondeu às perguntas dos jornalistas Denise Mello e Karlos Karlos Kohlbach, dos ouvintes e da questão elaborada por estudante de jornalismo.
A candidata reforçou que quer levar para a prefeitura um olhar de cuidado feminino e a firmeza que aprendeu com a maternidade. Casada com o advogado Diego Campos, Maria Victoria é mãe de três curitibinhas.
“Maternidade, vocês mães que estão escutando sabem como transforma tudo. A gente aprende a ser mãe. A gente aprende a olhar com mais cuidado, com mais carinho. Não só para os nossos filhos, mas para a sociedade de modo geral”, disse.
“Essa capacidade da mulher de resolver várias questões ao mesmo tempo, sempre cuidando dos homens, cuidando dos filhos, das famílias. Eu acho que está na hora de Curitiba ter uma prefeita mulher com esse olhar de cuidar primeiro das pessoas”, acrescetou.
Gestão
Dentre a série de propostas que Maria Victoria, ela resumiu o princípio do “fazer a mais” ao ser questionada.
“Eu quero construir uma Curitiba que seja de fato melhor para todos. Eu tenho percorrido os bairros, conversado com as pessoas. Política sempre foi pautada no diálogo. Eu quero que todo esse desenvolvimento, esse orgulho curitibano chegue aos bairros mais afastados, que andam bastante esquecidos. Queremos resolver de forma pragmática, de forma prática, trazendo ideias de outros estados”, afirmou.
A candidata reforçou sua proposta para acabar com a fila de consultas e exames especializados em Curitiba. Ela disse que com R$ 20 milhões resolve o problema. O Orçamento da Saúde em Curitiba é de R$ 3 bilhões
“Queremos atuar nos moldes do Corujão que foi feito em São Paulo. Comprar consultas especializadas, a um valor de R$ 100, em média a consulta, assim zerando a fila de espera porque saúde não espera, e são mais de 200 mil pessoas aguardando em Curitiba. E isso para mim é prioridade”.
Ainda dentro das propostas, ela reforçou na entrevista. “Segurança é polícia na rua. Vamos ampliar a Guarda Municipal, contratar todo o efetivo. E queremos equipar a Polícia com veículos blindados (hilux) e levar aos bairros mais afastados”.
A pesquisa, registrada sob o número PR-02748/2024 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), consultou 800 eleitores da capital paranaense entre os dias 7 e 10 de setembro de 2024.
Leia outras notícias no HojePR.