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02/05/2024



Sem Categoria

A empresa é uma só!!!

 A empresa é uma só!!!

Quanto mais eu estudo sobre administração de empresas mais eu fico encantada com as teorias clássicas que hoje fazem tanto sentido: Taylor, Fayol, Chiavenato, Kotler…

Uma das frases que eu mais uso é: a empresa é uma só! Eu digo isso porque quando penso em uma empresa eu penso num sistema integrado.

E é sobre sistemas integrados que estudamos em TGA (Teoria Geral da Administração), logo no primeiro ano da faculdade de administração, que é quando aprendemos sobre a TGS que é a “Teoria Geral dos Sistemas” descrito no livro de Idalberto Chiavenato – Introdução a Teoria Geral da Administração: “o sistema é o todo, e o todo é formado por partes”. Teoria tão pouco valorizada na época da faculdade…

Hoje entendo que isso é um pensamento sistêmico: o todo vem sempre antes das partes, ou seja, primeiro temos que ver o todo.

Pensa assim: nossa casa é formada por partes, basicamente precisamos de cozinha, banheiro, sala, lavanderia e quarto, todas essas peças são importantes, mas, todas essas peças fazem parte da casa! Não dá para dar valor a uma única peça. Você pode até gostar mais do seu quarto, mas sem as demais peças não teremos mais uma casa, pois já não é mais o todo.

Faz sentido?

Vamos pensar na empresa. Na empresa é a mesma coisa, não podemos supervalorizar uma das partes. Todas as partes são importantes.

É muito comum ouvir o comercial se vangloriar dizendo que são a área mais importante da empresa, pois sem eles não há vendas e por isso nada acontece na empresa. Em contrapartida o financeiro rebate dizendo que se não existe controle de entradas e saídas a empresa quebra!

A área logística, no entanto, pode rebater dizendo que se não tiver a entrega a empresa para! E a produção pode afirmar que se não produzirem não vai ter o que entregar, ou vender ou controlar…

A empresa é o todo. A empresa é uma só!

É muito comum encontrar no mercado pessoas que supervalorizam o comercial frente aos demais departamentos. Essas empresas imaginam que só precisam vender.

E aí vem um dos grandes problemas, o comercial vende, mas a empresa não entrega.

Como assim? Mas se foi vendido tem que ser entregue!

Verdade, mas na prática não é bem assim… Você não pode vender um produto que por exemplo, não tem no estoque, ou ainda que não pode ser produzido porque um dos insumos está em falta no mercado.

Isso aconteceu na pandemia, gráficas por exemplo deixaram de atender alguns clientes por falta do papel apropriado para atender ao pedido do cliente.

Mas como o comercial vai ficar sabendo que não pode vender?

Essa informação deve ser compartilhada entre as áreas, o todo deve ser informado.

Quer outro exemplo?

A indústria do chocolate pode produzir um excelente chocolate, mas se essa indústria não tem câmeras suficientes para armazenar todo o chocolate que foi produzido terá que pensar em formas alternativas para não perder a produção.

Veja, produção tem um problema.

O que fazer? Falar com o comercial, talvez ele possa vender para clientes que já tem câmara fria!

Pronto. Então é só vender?

Não!

Essa estratégia precisa ser compartilhada com a logística que deverá se preparar para entregar rapidamente o chocolate e com o financeiro que terá que analisar os clientes com câmaras frias e garantir a capacidade de pagamento desses clientes, aumentando assim os limites de venda para que sejam suficientes para a capacidade de pagamento e para dar vazão a essa produção.

Pois então, a empresa é uma só, logo, o que interessa é o resultado da organização como um todo e esse resultado deve ser bom para todos.

Ah sim! Uma informação bem interessante: o mercado está buscando profissionais com visão sistêmica, isso hoje é uma vantagem competitiva frente ao mercado de trabalho.

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