Com a aproximação das festas de fim de ano, diversas cidades brasileiras estão adotando medidas para minimizar os impactos negativos dos fogos de artifício tradicionais. Várias localidades já implementaram ou reforçaram legislações que proíbem o uso de artefatos pirotécnicos com estampido, optando por alternativas mais silenciosas e inclusivas.
A transição para fogos silenciosos visa reduzir os riscos de queimaduras e lesões oculares, além de mitigar os efeitos negativos em pessoas com autismo, animais e no meio ambiente. A enfermeira Andrezza Barreto, da Vuelo Pharma, alerta: “É preciso máxima atenção ao lidar com fogos de artifício. As queimaduras podem ser profundas, extremamente dolorosas e até fatais”.
Estalos e explosões também causam estresse e pânico em animais domésticos e silvestres, podendo levar à fuga ou até mesmo à morte.
A poluição atmosférica gerada pelos fogos é outro ponto preocupante. A queima de materiais químicos libera gases tóxicos e partículas nocivas, prejudicando a qualidade do ar e afetando pessoas com problemas respiratórios, como asma e bronquite.
Se ocorrer um acidente, lave a área afetada com água corrente por alguns minutos. Em casos mais graves, procure atendimento médico imediatamente. A enfermeira enfatiza: “Evite cobrir a queimadura com substâncias caseiras, como pasta de dente ou ervas, que podem agravar a lesão e dificultar a avaliação médica”.
Em casos de acidentes graves, especialmente em crianças ou animais feridos, acione o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo telefone 192 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.
Queimaduras graves, hospitalizações e até mortes são consequências frequentes do uso inadequado de fogos de artifício nas festas de fim de ano no Brasil. Estima-se que cerca de 1 milhão de acidentes por queimaduras ocorram anualmente no país. Desse total, aproximadamente 100 mil vítimas buscam atendimento médico e cerca de 2,5 mil perdem a vida em decorrência das lesões.
Para queimaduras de segundo grau, que provocam bolhas e desprendimento da pele, Andrezza recomenda o uso de curativos à base de celulose, como a Membracel. “Esse produto nacional isola as terminações nervosas, aliviando a dor e acelerando a regeneração da pele”, explica. O curativo está disponível em farmácias e e-commerces.
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